segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Uma noite especial

Minha filha Gabriela diz que a noite do ano que ela mais gosta é a de 24 de dezembro. Para ela, a energia que vibra no ar, é de muita alegria e confraternização e sentimos isso a cada quarteirão que passamos ao nos encaminharmos para a festa de Natal aonde iremos confraternizar, trocar presentes e votos de amor e paz.
Ela tem toda razão. A festa do Natal é a única do ano que reúne todas as religiões, crenças e não crenças em torno de um propósito espiritual. É certo que há os presentes – fruto de nossa sociedade capitalista -, mas neste dia eles refletem afeto, carinho e doação num gesto de amor que transcende a matéria ali contida.
Todos se dirigem para uma bela ceia onde os alimentos simbolizam a nutrição e o prazer de degustar nossas delícias preferidas, às vezes confeccionadas com mãos que se doam nesse ato.
É bom lembrar os que não têm essa alegria, mas muitos deles são alvos de benefícios gerados pela “corrente do bem” que lhes provê presentes e alimentos na “noite da alegria”. E os que participam dessa generosidade partem para suas festas particulares com a certeza de que contribuíram para que os menos necessitados tenham uma noite feliz. Essa onda de amor aumenta ainda mais a “energia do bem” que Gabriela percebe na noite do dia 24.
Eu também, sempre gostei da noite de Natal. Em nossa família de sete filhos, era mágico. Começava com a missa do galo na capela do colégio onde as “meninas” estudavam. Chegávamos todos de roupa nova, meu pai e minha mãe orgulhosos da prole bonita e saudável que eles lutavam para sustentar com o melhor padrão possível (e olha que era alto para um oficial de marinha na segunda década do século XX...). Ali nos emocionávamos com as luzes do templo todas acesas, músicas inesquecíveis e as religiosas em júbilo pelo nascimento de Jesus. Depois a ceia em família e a ida para a cama excitados pela expectativa dos presentes na manhã seguinte!
Hoje, quando saio de casa para a festa, na casa de minha outra filha, Helena, que nos recebe com amor e carinho, vou recolhendo no caminho a energia das luzes acesas que vibram em todos os lares, nas luzes coloridas das ruas da cidade, no amor que está suspenso no ar. Para mim são estrelinhas douradas que levo e distribuo para meus amores reunidos lá:
João, o filho mais velho, meu amigo de todas as horas, e Ângela, a nora que me deu meus dois tesouros: Luís Otávio e Marco Aurélio (a dupla que veio primeiro);
Helena, a do meio que me ensina a ser guerreira, e Marcelo pais do incrível Caio e que vão me dar a primeira menina da trupe; e a doce e fiel Gabriela (personagem desta crônica) e Leandro pais do maravilhoso Felipe e do insuperável Gabriel.
É claro que lá estão também outras pessoas com quem divido as estrelas douradas, do mesmo modo que faço com todos que amo e com vocês meus leitores fiéis!
Feliz Natal!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Preparando o Natal

O USO E SIGNIFICADO DA GRANDE INVOCAÇÃO
  (O mantra da Era de Aquário, o mantra do Cristo)

A finalidade da Grande Invocação é restabelecer o Plano de Deus sobre a Terra. Segundo Alice A. Bailey:
 "A Invocação ou Oração acima não é propriedade de nenhum indivíduo ou grupo em especial, mas pertence a toda a Humanidade. A beleza e a força desta Invocação repousam em sua simplicidade e o fato de expressar certas verdades essenciais que todos os homens aceitam, inata e normalmente: a verdade da existência de uma inteligência básica a Quem vagamente chamamos Deus; a verdade de que por trás das aparências externas, o Amor é o poder motivador do Universo; a verdade de que uma grande individualidade veio à Terra, chamada pêlos cristãos, o Cristo, e encarnou esse Amor, para que o pudéssemos compreender; a verdade de que, tanto o amor, como a inteligência, são efeitos da Vontade de Deus; e, finalmente, a verdade de que o Plano Divino só se pode realizar através da própria humanidade.”


A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de Luz na Mente de Deus,
Flua Luz às mentes dos homens:
Que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus
Flua Amor aos corações dos homens;
Que o Cristo volte à Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens:
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.

Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e Luz
E que Ele cerre a porta onde mora o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Recado do I Ching para 2013

HEXAGRAMA 33

TUN/A RETIRADA


 


O I Ching é um oráculo chinês com mais de três mil anos de existência. Diz-se que é o mais antigo livro chinês. Sua função é filosófica, fazer os homens pensarem sobre a própria vida. Ele é baseado nos elementos e forças da natureza – água, terra, fogo, ar, madeira, chuva, trovões, lago, vento; portanto, xamânico. A parte divinatória é secundária, e serve de ajuda para momentos de obscuridade.
Para se chegar aos hexagramas (formados por trigramas) – as seis linhas que nos trazem as mensagens – são necessárias combinações matemáticas de três moedas (no sistema cara e coroa); ou de varetas – estas mais complicadas –, obtidas através de seis jogadas. Usa-se normalmente as moedas para chegar aos dois hexagramas que compõem a leitura. O primeiro corresponde à questão principal; o segundo é a conseqüência do primeiro. É obrigatório fazer uma pergunta clara antes de iniciar o jogo. E foi isso que fizemos ao perguntar ao oráculo:

I Ching qual o seu recado para o ano de 2013?

O I Ching fala de um tempo em que o poder obscuro ascende e o luminoso se retira para uma posição segura. Esse recuo não é fruto do livre arbítrio dos homens, mas imposto pelas leis que governam a natureza. Ele está nos mostrando que não depende de nossa vontade, mas de circunstâncias cósmicas que se configuram e não podem ser evitadas, pois fazem parte da energia do momento.
Desse modo, segundo o oráculo a “retirada” evita um esgotamento. Esta energia será mais evidente nos meses do inverno, momento propício para o recolhimento.
O I Ching diz que a “retirada” gera sucesso e que em “pequenas coisas a perseverança é favorável”. Podemos entender um recado para nos concentrarmos em pequenos movimentos, investimentos e projetos. Nada de grandioso deve ser realizado. Ele avisa que as
forças hostis avançam e não se deve confrontá-las. Situações de discórdia e embates devem ser evitadas.
Num ano pós-eleições, onde as forças do poder se reacomodam este é um recado sábio. Novos políticos, novos poderes no cenário público: perdedores e vencedores se confrontam. É preciso uma “retirada” estratégica para evitar energias negativas.
O êxito está em afastar-se de maneira adequada. Retirada não é o mesmo que fuga. Na fuga, busca-se a própria salvação, já na retirada procura-se uma ação estratégica, um sinal de força para preservar posições. A retirada é provisória e circunstancial para evitar lutas de vida e morte. Não se trata de abandonar o campo ao inimigo, mas dificultar seu avanço, resistindo em setores específicos e preparando o contra-ataque.
São conceitos difíceis de serem compreendidos e aceitos pelo ego humano. Mas o oráculo recomenda que se esteja atento aos significados ocultos da “retirada”.
Podemos interpretar o sentido de retirada, também para as zonas de risco das regiões afetadas por fenômenos climáticos – chuvas com enchentes e desabamentos. Deve-se continuar com as medidas preventivas e os treinamentos de evacuação da população. E, principalmente, convencer a quem mora em regiões de risco a fazer a “retirada”.
O oráculo diz que se deve proceder sem raiva e sentimentos negativos, pois o ódio cria vínculos energéticos entre nós e os inimigos. É preciso manter a força dos “homens superiores” para afastar os “inferiores” e isso se faz com equilíbrio e recato.
Aplicando o princípio da “retirada” para as relações afetivas, devemos superar as tensões no silêncio, em vez de brigar, pensar em soluções.
No trabalho, também é preciso se “recolher”, concentrando-se nas atividades de rotina, dando o melhor de si mesmo. Não é hora de exposições, competições e vaidades, novamente, equilíbrio e recato.
Enfim, o oráculo prenuncia um ano difícil, mas nos dá os conselhos adequados para vivê-lo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A carta da vez - O Mundo

  • Nada mais oportuno nesta semana pós-furacão e de eleições nos Estados Unidos do que a carta do Mundo. Ela nos fala de situações amplas, expansivas, concretas e também sutis. É o último arcano do tarô e quando o alcançamos estamos vivenciando o triunfo, a glória. O mundo e a estrela representam, na minha leitura, as duas melhores cartas do tarô. Nada de negativo no ar. Esperança, prosperidade, caminhos abertos, viagens, espiritualidade, realizações. É a transcendência do espírito sobre a matéria, do superior sobre o inferior. É o ingresso em planos mais altos, por isso, vejo nela o Universo e não apenas o mundo. No livro que estou escrevendo que correlaciona o tarô ao evangelho, esta carta corresponde à seguinte sentença proferida por Jesus:

 

Vendam seus bens e deem tudo à caridade [de esmola]. Acumulem seu tesouro numa conta celestial, onde as traças e os carunchos não poderão devorá-lo, e onde os ladrões não poderão roubá-lo.

Onde estiver seu tesouro, lá também estará seu coração.[1]


  • Este é o significado espiritual da carta do Mundo, desapego, crença nas riquezas celestiais que não desaparecem jamais. Tudo por aqui é uma passagem que um furacão pode varrer em horas. Que bonita a última frase: “onde estiver seu tesouro, lá também estará seu coração”. E os nossos tesouros estão muito bem guardados em nosso mundo interior, o único que não pode ser invadido, roubado e destruído. No entanto, para viver a carta do mundo em seus aspectos positivos devemos ser proativos e lutar contra a estagnação, cegueira, paralisação, teimosia e pessimismo.
  • Que a carta do Mundo nos traga um resultado positivo nas eleições norte americanas para equilíbrio e avanço da humanidade. Vamos aproveitar a maravilhosa energia da carta do Mundo, nos abrir para nossas conquistas e viajar por aí, qualquer que seja esse “por aí”!



[1] MACK, Burton L. O evangelho perdido: o livro de Q e as origens cristãs. R.J.: Imago, 1994.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Uma exposição aquariana em Friburgo




A exposição “Museu Artenarede – a trajetória de um sonho” tem tudo a ver com nosso “Universo Paralelo”, por isso publico hoje a história dela aqui no blog esperando que frutifique e se viralize concretizando o projeto de um futuro museu de arte contemporânea em nossa cidade.

  • São dezessete obras de arte de artistas brasileiros e estrangeiros que escapam do virtual e se exibem num espaço real, na galeria da Usina Cultural, da Energisa, no centro da cidade em Nova Friburgo. O projeto “Museu Artenarede” pioneiro nas artes plásticas, inverte o caminho do virtual para o real. Fruto de um trabalho de conclusão de curso de Sistemas de Informação, da Estácio Nova Friburgo, em 2000, sob a orientação da professora Catherine Beltrão  ganhou unânime nota dez. A ideia inicial de criar um banco de dados para catalogação de obras de arte na rede visava registrar obras de inúmeros artistas, em qualquer lugar do planeta, a qualquer hora. Além disso, as imagens das obras catalogadas poderiam ser utilizadas em outros contextos como, por exemplo, ilustração de cartões virtuais, cartões de visita, calendários, papel de carta e jogos que utilizam imagens, como quebra-cabeças e jogo da memória. A iniciativa tornou-se empresa e foi abrigada na incubadora da UERJ. A tecnologia de catalogação de obras de arte criada pelo projeto foi registrada e ganhou o certificado de Mérito no Prêmio de Inovação Finep, em 2004. Hoje conta com 4602 obras catalogadas.
  • O sucesso do empreendimento gerou, em 2002, a iniciativa de solicitar aos artistas do site “Artenarede” a doação de obras de arte para a formação de um museu na cidade de Nova Friburgo. Seria o primeiro museu do município em seus quase 200 anos de existência. Outra vez, a resposta dos artistas foi surpreendente e os trabalhos começaram a chegar da cidade, do Brasil e do exterior criando o site “Museu Artenarede”. Hoje o acervo é de 67 obras vindas de vários estados do Brasil – Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, além de outros países como Portugal, França e Argentina.  
  • Catherine Beltrão, entusiasmada com o projeto, diz que “Um sonho não se torna realidade sem o envolvimento de mais pessoas além do sonhador. A criação e construção do museu envolveu 38 artistas que acreditaram no projeto e doaram 67 obras. O “Museu Artenarede” já possui uma história, um caminho percorrido. Mas essa história está só começando, pois mais  artistas deverão doar obras que precisam de um espaço permanente para serem apreciadas pelo público. A cidade de Nova Friburgo, com quase 200.000 habitantes e a seis anos de seu bicentenário, merece um museu: o “Museu Artenarede” precisa sair do espaço virtual e ocupar seu espaço real.”
  • Não é totalmente aquariano?



domingo, 23 de setembro de 2012

Saudades de Artur da Távola

Ando pensando muito nele, ultimamente. Talvez por ser época de eleições. Era ele que sempre orientava os meus votos. Quem o conheceu de perto sabe que é impossível esquecê-lo. Para mim, além do que vai no coração, ficaram também algumas crônicas publicadas na imprensa e que ele mandava via e-mail para os amigos (tive o privilégio de estar nesta lista). Hoje publico uma delas, em forma de poesia com a qual me identifico e que, tenho certeza, retrata muito bem o espírito de meus leitores do “Universo paralelo”...

A Alma dos Diferentes
(Artur da távola)

Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser.
Esse é um imitador do que
ainda não foi imitado,
nunca um ser diferente.

Diferente é quem foi dotado
de alguns mais e de alguns menos em hora,
momento e lugar errados para os outros.
Que riem de inveja de não serem assim.
E de medo de não agüentar,
caso um dia venham a ser.
O diferente é um ser sempre
mais próximo da perfeição.

O diferente nunca é um chato.
Mas é sempre confundido
por pessoas menos sensíveis e avisadas.
Supondo encontrar um chato
onde está um diferente,
talentos são rechaçados;
vitórias, adiadas;
esperanças, mortas.

Um diferente medroso, este sim,
acaba transformando-se num chato.
Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes
percebem porque os outros
não os entendem.

Os diferentes raivosos
acabam tendo razão sozinhos,
contra o mundo inteiro.

Diferente que se preza entende
o porquê de quem o agride.
Se o diferente se mediocrizar,
mergulhará no complexo de inferioridade.

O diferente paga sempre o preço de estar
- mesmo sem querer -
alterando algo, ameaçando rebanhos,
carneiros e pastores.
O diferente suporta e digere
a ira do irremediavelmente igual,
a inveja do comum, o ódio do mediano.

O verdadeiro diferente
sabe que nunca tem razão,
mas que está sempre certo.

O diferente começa a sofrer cedo,
já no primário, onde os demais, de mãos dadas,
e até mesmo alguns adultos,
por omissão, se unem para transformar
o que é peculiaridade e potencial
em aleijão e caricatura.
O que é percepção aguçada em:
"Puxa, fulano, como você é complicado".
O que é o embrião de um estilo próprio em:
"Você não está vendo como todo
mundo faz?"

O diferente carrega desde cedo apelidos
e marcações os quais acaba incorporando.
Só os diferentes mais fortes do que o mundo
se transformaram  (e se transformam)
nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que vê mais longe do que o consenso.
O que sente antes mesmo dos demais
começarem a perceber.

Diferente é o que se emociona
enquanto todos em torno,
agridem e gargalham.
o que engorda mais um pouco;
Ora onde outros xingam;
Estuda onde outros burram.
Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem.
Sonha entre realistas.
Concretiza entre sonhadores.
Fala de leite em reunião de bêbados.
Cria onde o hábito rotiniza.
Sofre onde os outros ganham.

Diferente é o que fica doendo
onde a alegria impera.
Aceita empregos que ninguém supõe.
Perde horas em coisas que
só ele sabe importantes.
Engorda onde não deve.
Diz sempre na hora de calar.
Cala nas horas erradas.
Não desiste de lutar pela harmonia.
Fala de amor no meio da guerra.
Deixa o adversário fazer o gol,
porque gosta mais de jogar do que de ganhar.

Ele aprendeu a superar riso,
deboche, escárnio,
e consciência dolorosa de
Que a média é má porque é igual.

Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos,
machucados, engordados,
magros demais, inteligentes em excesso,
bons demais para aquele cargo,
excepcionais, narigudos, barrigudos,
joelhudos, de pé grande, de roupas erradas,
cheios de espinhas, de mumunha,
de malícia ou de baba.

Aí estão, doendo e doendo,
mas procurando ser,
conseguindo ser,
sendo muito mais.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além.
Sua estrela tem moradas deslumbrantes
que eles guardam para os pouco capazes
de os sentir e entender.
Nessas moradas estão
tesouros da ternura humana.
De que só os diferentes são capazes.

Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte
para suportá-lo depois 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Eu tive câncer

É verdade, isso aconteceu comigo três vezes. A primeira foi há onze anos. A segunda há oito anos, a terceira há três. A partir dessas experiências aprendi novos conceitos a respeito das doenças e, principalmente, da vida. Não estou contando tudo isso para me expor, ou me exibir, nem vou falar sobre a doença, as cirurgias, ou os tratamentos. Isto pertence ao passado e, hoje, só me importa é que estou curada. Meu objetivo é encorajar as pessoas que já passaram ou estão passando por um tratamento de câncer (números que aumentam a cada dia). Meu foco vai para o que acontece com uma pessoa a ponto de adoecer dessa forma e dizer que acredito que a fé e a espiritualidade aliada aos novos conceitos da medicina emocional/energética nos levam à cura do câncer (e de outras doenças graves). Felizmente a ciência já se dedica a essas pesquisas como nos mostrou o “Globo Repórter” da última sexta-feira.

sábado, 8 de setembro de 2012

Existe vida abaixo da Via Láctea?

Uma leitora me perguntou se acredito em vida fora da Terra. Essa é uma questão constante na mente dos humanos, desde os pequeninos até os mais velhos. Das religiões, passando pelo esoterismo e atingindo a ciência, todos se indagam a respeito desse mistério ainda indecifrável. Será mesmo indecifrável? Numa entrevista, ao vivo, pela TV com os astronautas da estação espacial Mir, o repórter perguntou a mesma coisa: “Vocês acreditam que haja vida fora da Terra?” E as respostas são cada dia menos vagas e incrédulas. “Por que haveríamos de ser os únicos nessa imensidão do Universo?” Especulou o astronauta para, em seguida, dizer que a própria presença deles, naquele treinamento, visava a preparação para uma missão a Marte. Viagem que teria como um de seus objetivos investigar a possibilidade da presença de água no subsolo do planeta, e, quem sabe, também, de alguma forma de vida? Há quem diga, nos meios ufológicos, que uma “restrita” comunidade científica detém o conhecimento (e até provas concretas) de seres extraterrestres. As maiores suspeitas recaem sobre a Área 51, do exército americano, em Nevada. Lá, dizem os entendidos, existem muitos segredos escondidos. E por que o poder supremo do planeta negaria essa informação aos terráqueos? Bem, eliminando todas as fantasias que giram em torno do assunto, temos que admitir que a revelação da presença de seres alienígenas romperia com todos os conceitos que alicerçam a raça humana, até hoje. Num sistema antropocêntrico como o nosso, é impossível suportar a perda da hegemonia e supremacia em todas as áreas do Universo! Isso sem falar nas religiões, sem exceção, que não incluem outros seres no sistema de criação do Divino - não importa como ele seja representado. Seria possível conviver com uma quebra de paradigma tão grande? Resistiríamos ao desmoronamento de mitos inquebrantáveis como os da Bíblia, ou do Mahabarata? Acho que cada um de nós deveria se investigar a respeito. Da resposta surgiria, sem dúvida, uma razão para não nos terem contado nada sobre alguma nave, ou extraterrestre capturado em algum lugar do planeta. Mas minha resposta à leitora é bem objetiva. Acredito sim, que haja vida fora da Terra. E essa vida, não precisa, necessariamente ser igual à nossa. Vamos abandonar o antropocentrismo! Quem disse que outros seres precisam de oxigênio, ou de água para sobreviver. Como afirmar que eles necessitam ter uma matéria corporal como a nossa? Que tal aceitarmos a possibilidade de seres invisíveis, uma forma qualquer de vida apenas inteligente, sem corpo, só mente? Essa certeza me basta. A partir daí, não preciso especular a respeito das aparições de naves, contatos de primeiro, segundo e terceiro grau. Até porque, todas essas ocorrências que a ufologia nos relata, também são antropocêntricas e pouco ricas. Em quase vinte anos de pesquisas na área anticonvencional do conhecimento, sempre em busca de novos conceitos não vi nenhum relato que me convencesse totalmente. Todos dependem da minha fé, ou crença no que os outros estão dizendo. Será possível que em tantas aparições nenhum extraterrestre tenha deixado uma prova concreta de sua existência? Fé, por fé, fico com minha: há vida além da nossa, mas estamos muito longe ainda de tangê-la. A não ser que a Nova Era derrube os tabus e nos revele, finalmente, essa grande verdade. Quem viver verá!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Afinal, o que é “tarô para o autoconhecimento”?

Andam me perguntando o que é “tarô para o autoconhecimento”. O tarô é um instrumento simbólico de manifestação do inconsciente. Suas 22 cartas representam as energias do Universo disponíveis para nossa trajetória de vida. Cada uma remete a um campo específico de nossa constituição física, emocional e espiritual (energética). Quando abrimos as cartas do tarô diante de alguém, ou de nós mesmos, recebemos várias informações transmitidas por nosso inconsciente através das imagens dos arcanos escolhidos. São dicas para compreendermos com os olhos do invisível as energias que nos cercam naquele momento. A partir da decodificação destes símbolos, possibilitado pelo conhecimento teórico do conjunto das cartas e pela interação e leitura da aura (energia) de quem os está consultando, podemos investir no que está positivo, desprezar o negativo, ou insistir no negativo com cautela, sabendo que haverá dificuldades. Exemplo: Alguém quer viajar, porém o jogo mostra que não é um bom momento para deslocamentos e movimentos. Diante desta informação a pessoa pode desistir de viajar e aproveitar para ficar quieta em seu canto fazendo outras coisas; ou insistir na viagem sabendo que poderá ter problemas. A segunda opção diminui o nível de dificuldades encontradas na viagem, pois o conhecimento de uma ação não favorável, nos prepara para os imprevistos. Isto é adivinhação? Não, apenas leitura de tendências energéticas. Se essas tendências se mostram muito claras no jogo, pode-se até arriscar algumas afirmações que se transformarão, ou não, em previsão, dependendo das atitudes da pessoa que consulta as cartas. O que se aprende num curso de tarô? Conhecer o que é o campo energético por onde transitam as cartas, especialmente a aura humana, através da qual a energia se manifesta. Observar as auras uns dos outros, visualmente e com a ajuda de óculos especial. Distinguir os baralhos – arcanos maiores e menores – e seus vários tipos. Perceber a diferença entre o tarô e o baralho cigano. Preparar o local para a proteção do jogo. Identificar os arcanos maiores, um a um, com suas energias específicas. Aprender e praticar um tipo de jogo. Este é o primeiro estágio. Depois, num segundo momento, se os alunos gostarem tem mais!

sábado, 28 de julho de 2012

Curso de “Tarô para o autoconhecimento” com Cristina Gurjão

Sábado, 25 de agosto, no Rio, no recém-inaugurado “Espaço do Agora”, na rua Mena Barreto, em Botafogo, das 15:00 às 18:00, tem início o primeiro módulo do curso “Tarô para o autoconhecimento: introdução ao tarô”. Os temas são: a história do tarô; diferença entre arcanos maiores e menores; o despertar da intuição; como preparar sua aura para o jogo (visualização da aura a olho nu e com óculos especial) - proteção pessoal e do ambiente -; diversos tipos de baralho e como escolher o seu; e o significado geral de cada arcano maior. Neste módulo os alunos aprendem um jogo simples para começar a praticar. O segundo módulo tem como temas: divisão dos arcanos maiores por planos; os arcanos maiores e suas contrapartes; inversão de cartas; aspectos positivos e negativos; as cartas do carma; consagração do baralho; análise aprofundada de todos os arcanos maiores; jogo da Morgana de Avalon. O curso se desenvolve em dois módulos independentes, um sábado por mês e custa R$ 90,00, por pessoa, cada módulo. Estão abertas as inscrições antecipadas para o primeiro módulo com vagas limitadas – grupos de 12 pessoas. Os interessados podem se comunicar através do telefone (22) 2522-4917 ou do e-mail cristinaholistico@cristinagurjao.com.br para receber os procedimentos de inscrição.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O ANJO E O DEMÔNIO QUE EXISTEM EM CADA UMA DE NÓS

Olho-me no espelho e vejo um anjo. Do lado de lá uma fisionomia tranqüila, suave e bela me observa. Não me aborreço com os aspectos imperfeitos de mim mesma, pois eles parecem enevoados. As rugas, as bolsinhas debaixo dos olhos e a papada sobre o queixo que tanto me incomodam, desvaneceram-se. Até a barriguinha perdeu a nitidez. Por que será que hoje tudo que me perturba está tão sem importância? Desço as escadas e vou preparar o café. Meus pés parecem que não tocam os degraus. Que coisa esquisita! Estou voando! Logo, logo chego à cozinha e num minuto me desincumbo da tarefa que, normalmente, leva uma eternidade. A realidade parece um sonho. Será que ainda estou dormindo? Só percebo o que, de fato, aconteceu, quando ao sentar para tomar a primeira refeição do dia, machuco minhas asas no encosto da cadeira. Gente, virei um anjo! Imediatamente, ouço uma voz impertinente dizendo: “Virou um anjo não, este é apenas o seu “lado anjo” se manifestando. Ainda estou aqui, queridinha, para lembrar a você de algumas coisinhas.” Pronto, foi o suficiente para mexer com minha segurança. Os temores retornam como por encanto e um turbilhão de pensamentos densos me acometem. Subitamente, a vida volta ao foco e me recordo que estou no meio do mês e não tenho mais nem um tostão para pagar as contas! Ao mesmo tempo, me lembro que já estou atrasada para uma reunião importantíssima. Corro para o banheiro para me arrumar e sinto um peso nas pernas. Ai essas varizes...Quando me olho, novamente, no espelho, me deparo com minhas rugas de expressão e penso que preciso marcar logo a consulta para acabar com elas. Mas, só entendo o porquê dessa repentina mudança de estado de espírito, ao tropeçar num estranho e comprido rabo na entrada do chuveiro. Meu Deus, virei um demônio! Em vez de me assustar, assumo as rédeas da situação e digo para mim mesma que isto é, apenas, o meu “lado diabo” se manifestando!... E, praticando tudo que aprendi em minha jornada de autoconhecimento, aplico o único antídoto eficiente para encerrar a batalha entre anjos e demônios, quer sejam eles internos, ou externos: o equilíbrio. Respiro fundo, volto ao meu eixo, enxergo a realidade, simplesmente, como ela é e passo a viver o presente. Calmamente, escovo os dentes e ao levantar a cabeça, do outro lado do espelho, vejo uma mulher normal com a boca cheia de espuma: nem anjo, nem demônio!

terça-feira, 17 de julho de 2012

A imperatriz: a carta da vez

A imperatriz representa a mulher, o feminino manifesto. Ela nos mostra a placidez da conquista a plenitude da gestação. Em breve vai parir o fruto de seus desejos. É fértil e abundante em seus projetos e propósitos. Sempre que aparece no jogo indica algo que já foi alcançado e está sendo desfrutado com prazer. É um dos arcanos da segurança e da força. Quando olhamos para a carta da imperatriz percebemos que a pessoa está, como se diz no popular, “toda, toda”. Portanto, o momento atual é regido por essa energia de segurança feminina. Quem sabe, por ser período de férias escolares, as mães estejam liberando e praticando a maternidade de forma intensa. Mesmo as que não podem largar tudo para se dedicar aos filhotes, dão tratos à bola para ocupá-los e diverti-los durante esta época de descanso dos estudos. É a força feminina atuando, cuidando, se desdobrando para dar conta de tudo que lhe é atribuído e muito mais. Se a carta da vez é a imperatriz, convém dar atenção, não só ao aspecto da maternidade, mas às mulheres de nossas vidas. Maridos, namorados, amantes mantenham-se alertas e aproveitem! As mulheres estão vibrando, a energia feminina está no ar. É bom olhá-las com respeito e admiração e demonstrar através de atitudes concretas. Tudo que for ofertado agora, fertilizará e se transformará em dádivas futuras. E nós, mulheres, como viver este arcano? Ah, tenho um bom conselho: não acumulem castigos. Como assim? Bem, quando Adão e Eva pecaram no paraíso, Deus deu a cada um uma punição, até o final dos tempos. Adão passaria a sustentar a família com o suor de seu corpo. Eva iria parir com dor o fruto do amor do casal. As Evas do século XXI acumulam os dois castigos. Os Adãos jamais poderão somar a pena feminina. Está desigual. Concordam?

segunda-feira, 2 de julho de 2012

OUVIR O CORAÇÃO - Um caminho para a autocura

O mundo vive momentos conturbados nestas primeiras décadas do milênio. Vários problemas causados por mudanças drásticas nas instituições desestabilizam o ser humano. A volubilidade do capitalismo e do sistema financeiro nos coloca diante da fragilidade do dinheiro no mundo contemporâneo. As guerras étnicas, religiosas e territoriais na Ásia, África e Europa denunciam situações de confronto ainda não resolvidas. A violência nos grandes centros urbanos revela o choque provocado pelo aumento populacional que gera conflitos entre as pessoas. O desequilíbrio climático, a ecologia e as questões que envolvem a sustentabilidade dos povos ainda não encontraram um consenso. As soluções para vivenciar essas crises, individualmente, muitas vezes estão nos medicamentos, no álcool, no fumo e, mais dramaticamente, nas drogas pesadas. Será que existe cura para a humanidade? Como vivenciar esses tumultuados momentos e, ao mesmo tempo, manter a harmonia? Em meio à turbulência, a humanidade procura alternativas para a sua grande crise existencial. A matéria já não satisfaz nossos desejos, não preenche nosso vazio e não nos traz felicidade. Com isso, cada vez mais pessoas buscam a espiritualidade como um caminho de autocura, pois é ela que nos permite o autoconhecimento emocional. Mas o barulho em que vivemos não nos deixa entrar em contato com nosso deus interior. É preciso parar para ouvir a voz do coração, pois é lá que mora a essência divina. Quando cada indivíduo encontrar a felicidade dentro de si mesmo, atingirá a cura pessoal e estará dando um poderoso passo para a cura do planeta. Só depois que encontramos um caminho espiritual e começamos a trilhá-lo, ganhamos força para trabalhar e transformar o emocional. A meditação, as terapias alternativas, a astrologia, o tarô e muitos outros instrumentos holísticos atuam em nosso campo sutil e ativam a intuição. Eles são, sem dúvida, excelentes coadjuvantes do processo de autocura emocional. Mas é bom lembrar que nenhum deles faz nada sozinho, não existem métodos mágicos. Só a consciência e o desejo de transformação interior é que nos devolvem o equilíbrio e, consequentemente, a conexão com o sagrado.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio + 20 - Ecologia e espiritualidade

A partir de hoje, a conferência “Rio + 20” discute a questão ecológica e a sobrevivência do planeta no plano científico, político, econômico, social, entre outros. É preciso enxergar também o lado espiritual, o único em que como cidadãos do mundo, podemos atuar individualmente. O momento que o planeta vive, ameaçado de destruição por desequilíbrios climáticos provocados pela ação predatória do homem, não é uma novidade para o planeta Terra. Em outros momentos Gaia já precisou se sacudir para sobreviver. Edgar Cayce (1877 – 1945), "o profeta adormecido", um dos maiores médiuns americanos – que através de autotranse hipnótico fazia diagnósticos e leituras do corpo das pessoas e praticava a cura e também fez leituras da história da Terra – diz que houve um momento no planeta, há aproximadamente 54 mil anos, que representantes de todas as raças existentes – amarela, marrom, negra, vermelha e branca –, se reuniram para combater animais monstruosos que ameaçavam a vida dos humanos. Estas informações estão em seu livro (ainda não traduzido no Brasil), “Story of the origin and destiny of man”, editora “Lytle Robinson”, e não são aceitas pela história oficial, apenas pelos meios esotéricos e espiritualistas. Cayce conta que todos os esforços envidados foram positivos e os monstros destruídos. No entanto, os homens passaram a possuir armas poderosas e começaram a guerrear entre si. A partir daí iniciou-se um ciclo de grandes catástrofes que se abateram sobre a terra e que eliminaram algumas civilizações, até hoje não recuperadas historicamente, e conhecidas apenas através de literaturas esotéricas, como Lemúria e Atlântida. Nas leituras de Cayce, o primeiro cataclismo (há cerca de 50 mil anos) foi provocado, entre outras causas, pelo uso indevido dessas substâncias e armas químicas, em Lemúria. Eles lidaram com o solo de forma adiantadíssima e adquiriram conhecimentos de grãos e alimentos que lhes trouxeram riquezas incomparáveis. Quando veio a catástrofe, parte de Lemúria (no Pacífico) foi destruída e Atlântida (no Atlântico Norte) fragmentou-se em cinco ilhas. Cayce continua narrando que a terra se recuperou e pouco a pouco surgiram novas civilizações e núcleos de poder em vários pontos do mundo. Porém, o ego humano foi invadido de vaidades, orgulhos e falsos valores e a crise moral se instalou. A limpeza veio pela água, como conta a Bíblia. É o segundo cataclismo, em torno de 28 mil aC, o dilúvio bíblico que acabou definitivamente com Lemúria e reduziu Atlântida a apenas uma ilha. O profeta adormecido narra que mais uma chance foi dada ao planeta e Atlântida atingiu seu apogeu. À sabedoria iniciática acrescentou-se alto desenvolvimento tecnológico como nunca se viu até hoje. Os Atlantas tinham comunicações extraterrestres e com eles adquiriram conhecimentos da energia cósmica-estelar e do uso dos cristais. Os imensos cristais de quartzo branco, silos de energia controlados pela mente humana, atingiam cerca de trinta metros. Os veículos polivalentes circulavam pela terra, água e ar. Não havia privações. Dessa vez, o mau uso da tecnologia foi o responsável pela destruição. O último afundamento de Atlântida, cerca de 10 mil anos a.C., ocorreu de uma só vez, e o continente insular foi parar no fundo do oceano Atlântico. Segundo os relatos de Cayce, os iniciados sacerdotes atlantas, avisados da catástrofe, fugiram para o Egito e repassaram tecnologia e conhecimentos para o povo continental que mais se aproximava de seu nível de conhecimentos. O planeta terra, mais uma vez, se recuperou. De lá para cá, já se passaram seis mil anos e a história se repete. Desta vez, mais rápido do que das outras, os habitantes do planeta conseguiram reunir as causas das três destruições anteriores – uso de química, vaidade humana e alta tecnologia – e estamos vivendo outros cataclismos. Efeito estufa, poluição, vulcões em erupção, ameaças de grandes terremotos, armas nucleares, egos enaltecidos, jogo de poder, mau uso da tecnologia. Tudo faz parte do ciclo de evolução espiritual do planeta e dos seres que o habitam – lemurianos, atlantas, egípcios – reencarnados com todos os conhecimentos anteriores acumulados. Em 1992, governantes das mesmas raças citadas por Cayce se encontraram no Rio de Janeiro, na Eco 92, para tentar salvar o planeta. O tema discutido, ecologia e sustentabilidade foi espalhado por todo o planeta. Agora, vinte anos depois, precisamos constatar os avanços, avaliar os resultados. A complexidade do que se vai debater exige seriedade. Temos uma nova chance, outra vez no Rio de Janeiro. Por quê? Se não sabemos a resposta, devemos pelo menos aproveitar a oportunidade. Quem sabe o Cone Sul seja mesmo o centro da Nova Era? A ecologia não é um tema separado, fora de nós. A verdadeira ecologia é interior, espiritual. Só uma postura de consciência interna traz aos indivíduos o desejo de preservar o que está em volta de si. Só mudando a consciência planetária alcançaremos outros planos e poderemos limpar o planeta, através da espiritualidade e seu maior instrumento: o autoconhecimento. Vamos nos unir a todos os representantes de todas as nações da terra e mandar-lhes energia para que possam modificar os rumos do planeta Terra. É preciso não repetir a história contada por Edgar Cayce. Esta pode ser a nossa última chance.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Música para a alma

A música é um dos eficazes instrumentos para a elevação da alma. Os processos de relaxamento, meditação e estados alterados de consciência exigem música especial. É a chamada música new age , ou da nova era, que surgiu na década de 70, na Costa Oeste dos Estados Unidos. A música nova era atua diretamente no lado direito do cérebro. Algumas músicas orientais e outras clássicas também. É preciso não confundir a música nova era com a música muzak, também conhecida como música de elevador, piped music, weather music, ou lift music. São músicas instrumentais que possuem letra e neste caso, não há relaxamento, pois o cérebro lembra da letra de música e não se desliga. A música nova era é excelente também para acompanhar trabalhos, leituras, planejamentos, projetos. Por ir diretamente ao cérebro, não interfere no campo consciente e cria um ambiente tranquilo e propício ao rendimento da atividade intelectual. Na meditação, além de relaxar e induzir ao estado alfa, a música nova era tem a função de marcar o tempo. Ao entrarmos em estado alterado de consciência precisamos de referenciais para voltar à vibração normal. Quando a música acaba, sinaliza o momento do fim da meditação. Alguns terapeutas holísticos também fazem uso da música nova era para ajudar o paciente a se desligar e se entregar ao processo de cura. É comum também este tipo de música em locais de trabalhos espirituais: fraternidades, centros kardecistas. Raôul Duguay, cantor e compositor, ex-presidente da Associação de Música Nova Era de Quebec, diz que “a autêntica música da nova era procura sua fonte na visão que transforma a escuta. Somente o silêncio interior transforma verdadeiramente a pessoa e faz do ouvido um radar para o infinito. A música da nova era é uma respiração profunda e lenta, em harmonia com o ritmo natural, uma desaceleração da vida cotidiana, uma despoluição dos ouvidos”. Que belo! Só de ler estas palavras dá vontade de se tornar adepto do gênero, não acham? Sugestões de bons compositores de músicas nova era: Aeolus Andreas Wollenweider Christaal Deuter Jean Pierre Rampal Jon & Vangelis Kitaro Paul Horn Ravi Shantar Steven Halpern Músicas clássicas que estabelecem harmonia com a alma: Bach – Missa em si Menor Beethoven – Abertura de Egmont/Missa Solene Brahms – Concerto nº 1 para piano e orquestra Debussy – toda a obra Faure – Requiem Haendel – Concerto para harpa Mozart – Requiem Ravel – Toda a obra Schubert – Prelúdio a Rosamunde Tchaikovsky – Último movimento da quinta sinfonia

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Consultas divinatórias

Muitas vezes as pessoas me dizem que não fazem consultas de tarô, numerologia e astrologia, pois têm medo de ouvir alguma coisa ruim. Isso me faz lembrar uma amiga que ao chegar ao consultório de um astrólogo foi logo dizendo: “Por favor, não me fale de morte!”. Em seguida ouviu como resposta: “Quem está trazendo a morte para cá é você!”. É isto mesmo, uma consulta energética capta o que o consulente traz para o campo do especialista: seus medos, ansiedades, inseguranças e também suas alegrias e bons fluidos. Chamo a isso de energias positivas e negativas. Todos nós as temos em nossa constituição energética, somos bipolares como tudo no universo. O importante é manter os dois polos em equilíbrio, pois é desse equilíbrio que surge a iluminação. Não é assim com os dois fios de uma tomada? Um é bom e outro é mau? Não, apenas positivo e negativo que unidos fazem circular a eletricidade que nos traz a luz. Em minhas consultas, abro meu campo sutil para entrar em sintonia com a pessoa que estou consultando. Na interpretação do mapa, isto se faz por meio do simbolismo dos signos e astros retratados em sua mandala astral, através das casas. Quanto mais entro na leitura, mais identifico os pontos importantes a serem destacados. O resultado é uma análise de tendências que mostra ao cliente o que ele tem a potencializar, o que precisa equilibrar e os pontos que exigem maior atenção e cuidados. Já na leitura do tarô, o processo é o mesmo, porém os simbolismos são outros. O diagnóstico energético será feito pela leitura da combinação das cartas que se apresentam no jogo. Cada uma traz uma mensagem individual e um recado relacionado ao contexto das outras cartas que a cercam. Na numerologia, usamos o nome de nascimento, o apelido e a data de nascimento da pessoa para buscar as energias dos números e das cores que os acompanham para entender os recados que nos trazem. O objetivo das consultas, através de qualquer simbolismo, é esclarecer as múltiplas possibilidades que o universo nos apresenta para vivermos nossa trajetória de vida. Sempre digo: “Isto está favorável. Vá por este caminho”, ou “Esta outra opção é menos favorecida. Caso a escolha viverá algumas dificuldades.” A decisão é individual, sempre regida pela soberania do livre arbítrio. A diferença é que ao enxergarmos as possibilidades energéticas estamos mais preparados para viver nossas escolhas. A consulta divinatória nada mais é que a leitura de um campo invisível que se manifesta através de determinados simbolismos para o nosso crescimento espiritual. Portanto, nada de medo ou insegurança em relação a consultar as cartas, astrologia, numerologia, ou qualquer outra ferramenta da área sutil! O especialista usa os símbolos como intermediários de recados cósmicos positivos, ou negativos. E isso não tem nada a ver com coisas boas, ou más! Bem, há também pessoas especiais que não precisam da intermediação dos símbolos. Elas apenas se conectam com a aura do consulente e vão falando o que captam. Já estive com alguns videntes assim. Não é o meu caso. Mas, quem sabe um dia chego lá?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aquário e Urano no mapa

Quando leio um mapa tenho especial atenção pelas posições do planeta Urano na mandala analisada. O porquê dessa preferência? A atual influência de Urano nas transformações do planeta. Regente do signo de Aquário e, portanto, da Era de Aquário, este planeta é o revelador do zodíaco. É impossível passar por um trânsito de Urano sem sair com novas visões. Ele puxa os véus da consciência e mostra o que está à nossa frente e não queremos enxergar. É o revelador do conhecido! Outra característica do planeta é sua imprevisibilidade. Onde ele aparece no mapa – regendo uma casa, ou ocupando-a – não tente controlar nada! É ali que surgirão as situações inesperadas. E a única forma de contornar o imprevisto é através do anticonvencional. Não fosse ele o vanguardista do zodíaco. Esta é a característica que mais me atrai nos indivíduos com Urano em posições marcantes do mapa – Sol, ascendente, Lua e meio do céu – a capacidade de se superar, de reinventar a vida e se alegrar com ela. A possibilidade de quebrar padrões, mudar paradigmas, sem se importar com nada. Abaixo os julgamentos! É o lema dos uranianos. São criativos sem serem irresponsáveis. Loucos sem prejudicar ninguém. Adoram novidades. Ousados para o seu tempo. Empurram o mundo para frente sem olhar para trás. Não é à toa que Urano é o patrono da informática, internet e todas as novas tecnologias digitais que invadem nossa vida na atualidade. Que venham as webs 2.0, 3.0, 4.0, ao infinito! Urano e Aquário estão aí pelos próximos dois mil anos. É por isso que observo com atenção sua influência nos mapas que me caem nas mãos. Acredito que identificar as energias uranianas nos mapas que interpreto ajuda as pessoas a sintonizarem com as ondas e vibrações de nossa era. Além disso, também percebo que estas pessoas que vão ao encontro de uma leitura do mapa, que se interessam pelo invisível, por novas linguagens e suas mensagens têm Urano e Aquário em posições estratégicas. É isso mesmo, são seres da Era de Aquário e tenho carinho especial por elas. Adoro os aquarianos. Apesar de achar que gêmeos é o melhor signo do zodíaco (meu signo, é claro!), na próxima encarnação quero ser aquariana. Para isso, vivo intensamente minha meta marcada pelo meio do céu de meu mapa, em Aquário!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sinal dos tempos

Domingo, 15 de abril de 2012, abro a porta para pegar o jornal e qual não é minha surpresa ao me deparar com uma manchete de primeira página com o título: “O inferno astral de Niterói”. Opa, essa é a minha praia! Quem terá sido o audacioso redator que usou esta metáfora? Curiosa e estabanada, com as folhas de “O Globo” despencando de minhas mãos, sento e corro para a página 21. Lá está a matéria e, pasmem, não era metáfora! A investida astrológica continua com o título: “Niterói sob a influência de Plutão, Urano e Netuno” e o insólito subtítulo: “Mapa ajuda a explicar inferno astral que a cidade vive desde a tragédia do Bumba até a eclosão da violência”. Para aumentar minha perplexidade, um mapa astral da cidade de Niterói ilustrava a matéria. Está lá, podem conferir em http://oglobo.globo.com/rio/niteroi-sob-influencia-de-plutao-urano-netuno-4649544 Não vou comentar o texto, nem entrar nos méritos da interpretação da competente astróloga consultada, Celisa Beranger. Assino embaixo de suas palavras. O que me chama a atenção é o tema, na capa de um dos mais importantes jornais do país e o tamanho da reportagem, de quase meia página na editoria Rio, da edição de domingo. Cheguei a pensar: “Isso é deboche!”. Estão querendo derrubar o prefeito, o governador, a Dilma, sei lá eu mais quem! Não é possível, astrologia como chamada de primeira página? A intenção não é boa... O que estão querendo dizer por trás dessas linhas? Voltou-me à mente a época da ditadura, quando as informações estavam escondidas nas previsões metereológicas. Recordei as voltas que dávamos nas redações para passar mensagens nas mais singelas materinhas de “talentos promissores”, artistas, músicos, escritores que por seu total anonimato podiam dizer palavras de liberdade e democracia sem que fôssemos censurados (eles e nós repórteres. Mas, uma voz falou mais forte em minha mente: “Pára Cristina, congela!”. Então me acalmei e lembrei que os tempos são outros. As pessoas, realmente, confiam (cada dia mais) em astrologia, tarô, numerologia e outras “artes invisíveis”. Se não acreditam, pelo menos acham que podem ser usadas como instrumento de denúncia de algumas negligências administrativas de políticos ineficientes... Já é um reconhecimento. Se as pessoas não explicam, quem sabe os astros podem elucidar os mistérios que nos rondam diariamente em nossa rotina de cidadãos? A verdade é que estão lá as respostas da astróloga para todos os percalços da coitada Niterói! E olha que Plutão, Netuno e Urano não são de brincadeira! Encará-los é coisa para cachorro grande. E vamos pôr as barbas de molho e procurar nossos astrólogos para saber por onde andam estes três poderosos planetas em nossos mapas e revoluções solares. Porém, na verdade, este acontecimento me deixou intrigada... Será que não terá chegado a hora de bater na porta da redação de O Globo e, depois de muitos anos, me candidatar novamente a uma vaga de repórter, desta vez, “astrológica”?

terça-feira, 27 de março de 2012

Querer viver ou querer se curar?


Mais uma vez vou pedir ajuda a uma excelente autora para tratar de um assunto muito sério: cura. Caroline Myss, em seu livro "Medicina Intuitiva" (Editora Cultrix)fala sobre a diferença entre "querer viver" e "querer se curar". Leiam com atenção, semana que vem comentamos. Por favor interajam!

Na maioria dos casos, a primeira reação ao diagnóstico de uma doença séria é: “eu quero viver”. Para a grande maioria, é incompreensível que alguém possa fazer uma escolha diferente. E, todavia, muitas pessoas têm pouca compreensão do vasto oceano de poder interno que separa a vontade de viver da vontade de se curar. A vontade de viver é uma reação à doença que tem origem na personalidade. É uma reação baseada no medo, capaz de produzir uma alma artificial e sentimentos passageiros de coragem. A afirmação “eu quero viver” é simplesmente uma outra forma de dizer “eu não quero morrer”, mas há um poder pouco autêntico presente na vontade de viver.
Querer se curar requer mais do que o desejo de não morrer. A vontade de se curar é um compromisso muito mais profundo com o processo de cura. Ele mostra a capacidade de entrar na jornada de completa transformação de si mesmo, sem concessões ou limitações.

A vontade de se curar é a capacidade de viver preparado para mudança e/ou para o desapego de tudo aquilo que não está contribuindo para o seu bem-estar interior. Nessa jornada de transformação não se pode ter nenhum tipo de comprometimento. Não é suficiente, por exemplo, liberar apenas parte da negatividade ou perdoar alguém apenas parcialmente. E não é suficiente a pessoa admitir que sabe o que precisa fazer e não agir para mudar. A doença floresce no adiamento e nas desculpas. A resposta mental para a cura – quando o indivíduo sabe o que tem que fazer, mas não toma nenhuma providência com relação a isso – é a vontade de viver em ação; em outras palavras, é apenas falar sobre o caminho para a cura, sem, no entanto, fazer alguma coisa a respeito

Curar requer transformação. E, por essa razão, dever-se-ia reconhecer que a cura é uma questão de coragem. Ela requer uma tremenda força interior para mudar padrões familiares de pensamento e de vida, especialmente quando se está fisicamente fraco. Ainda assim, aqueles que estão enfrentando uma doença devem compreender que a vontade de viver – referindo-se ao
desejo de não morrer – não resulta e nem pode resultar em saúde. Curar-se é um caminho de ação

segunda-feira, 19 de março de 2012

A carta da vez


O Julgamento

Mudam os meses, muda a energia. Agora é a vez do Julgamento. Carta difícil... Ela determina o fim de um ciclo. Algo que já foi elaborado, vivido e vai mudar. Normalmente está ligada a assuntos superiores, programações da alma para o aprendizado. Pode indicar final de assuntos na justiça terrena, também. Quando estamos prontos, passamos de ano, somos aprovados, ganhamos o título de mestre, doutor. É aí que a energia da carta do julgamento se manifesta. Tudo vai clarear, mudar de plataforma, subir na espiral. Morte e renascimento se aproximam. Que bom! As três mestras vão se manifestar. Lembram? Instabilidade, mudança, imprevisibilidade (quem não leu, está no post anterior). Adoro! Acho emocionante saber que virão mudanças. Os clientes perguntam: “É para melhor? Coisa boa?” Sempre respondo: “Mudança sempre é para melhor!” Impossível crescer sem mudar, alterar o ritmo da vida, tirar as coisas do lugar. As cartas das mudanças e transformações assustam... Mas elas são poderosas, cada uma a seu modo. Torre, enforcado, morte, julgamento. Quando a torre aparece, corra para efetuar as transformações, pois alguém pode fazer isso por você. O enforcado vira tudo e mostra novos enfoques. Pare e observe. A morte vai trazer mudanças radicais. Leva embora o que não presta mais, limpa, transmuta. O julgamento é mais generoso, ele respeita o trabalho que foi feito e nos traz as mudanças que nós mesmos programamos. Quando? Em algum momento da existência do espírito. Por isso ela é difícil, fala de algo muito impalpável, de projetos longínquos dos quais sequer nos lembramos... Então, quando ela vibra, busque a aceitação, se entregue. Diga ao seu coração: “É assim que você quer, é assim que eu quis? Vamos em frente!” E desfrute da maravilhosa energia da ininterrupta magia dos ciclos da vida!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As três mestras

O texto que publico hoje é tirado do livro A Viagem Interior, de Francisco Boström. Apesar de ser um pouco além dos limites desejados para a internet, ousei postá-lo. É um grande auxiliar para os tempos instáveis e cheios de mudanças imprevisíveis que vivemos atualmente no planeta. Usei a imagem de Urano, porque ele é o rei da imprevisibilidade, instabilidade e mudanças. Boa leitura e reflitam.


O medo vem da consciência dos limites. E os limites só existem em quem tem consciência dual. Quando você tiver medo, avance. O medo é diferente da percepção intuitiva, que nos faz vencer os perigos. Medo é limitação. Então, quando sentir medo, é sinal de que tem de enfrentar uma prova. Avance. (...) O medo vem da ilusão de que as coisas são estáveis e sofrem o risco de deixar de sê-lo. A estabilidade não existe. Nada é estável. Tudo é movimento. A Terra em que pisamos é uma nave em alta velocidade. O poder da dualidade reside na ilusão da estabilidade. O pólo dual crê que existe. Pensa-se estável. O pólo oposto também. E ambos julgam que o outro é uma ameaça à sua estabilidade. Então se repelem e colidem. A ilusão da estabilidade é mãe da ilusão da dualidade.

Contra a ilusão da estabilidade, a divindade superior joga com Três Mestras; a instabilidade, a mudança e a imprevisibilidade. A instabilidade se ri das dualidades. Tudo passa e muda. Em vez de nos dar receio, isto tem que nos dar alento. É promessa de vida. São novos desafios. Provas de aperfeiçoamento. Força-nos à alquimia da consciência. Devemos ser gratos à instabilidade. Ela dá tempero à vida. É, em si, a essência da vida. É o divino mexendo seu jogo de marionetes para fazer-nos mexer. Ela é divertida. Por causa dela a vida é rica. Seria chato viver sem ela. Ela é a dança divina. Detrás do caos aparente, ela é uma melodia harmoniosa, tanto mais bonita quanto mais a escutamos. Não fique tenso por ela. São os dedos divinos nos tamborilando. Relaxe e divirta-se com a instabilidade. O iniciado descansa no movimento. Ele encontra a paz na própria instabilidade, à qual pede benção com entrega e confiança.

A segunda grande Mestra da dialética divina é a mudança. Ela é o renascimento contínuo. A eternidade se esconde na mudança. Não lhe tenha medo também. Deseje-a. Espere por ela como o amante espera pela amada. Ela é promessa de renovação. Se algo ameaça mudar, relaxe e aproveite, pois com a mudança, descobrimos mundos novos. Somos os atores de novas peças. Isso é divertido. As mudanças são sempre amigas, enquanto promessa de novas experiências. E toda nova experiência nos faz desaprender bobagens, se estamos despertos para ver e escutar seus ensinamentos.

E a terceira Mestra é a imprevisibilidade. Ela põe inseguros os egos. É a mais generosas das Mestras porque é o desconhecido. Deus está oculto do outro lado do conhecido. É sempre Ele que nos espreita do desconhecido. Por detrás desse véu, está o infinito, o divino, novos conhecimentos. Como então receá-lo? Espere-o com devoção. Entre nele de peito aberto. Cruze essa fronteira. É um passo a mais para perto da unidade. A unidade vem dos malabarismos das Três Mestras. Se as vemos como amigas, elas nos ensinam a unidade. (...)Por isso, confie nelas e entregue-se a elas de olhos fechados.