sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Vá em paz 2017!


O que dizer do ano que está terminando? 365 dias de grandes aprendizados. Na política, na economia, na vida, na espiritualidade. Difícil! Muitas revelações, rompimentos, mudanças. Grandes tentativas de manutenção do status quo, embora tudo esteja desmoronando aos nossos olhos. Na Bíblia está escrito que é preciso separar o joio do trigo. Acho que já começamos. Os véus caem e todos nos olhamos como somos verdadeiramente. Isto causa separações entre partidários políticos, religiosos, entre amigos e nas famílias – este, o núcleo mais doloroso dos rompimentos.

Ao longo do ano, em meu consultório holístico, através das consultas de mapas e tarôs, pude constatar a enorme desagregação familiar e o espanto das pessoas com novas e inesperadas situações. Urano e Saturno em suas posições astrológicas atuais são os grandes responsáveis por puxar os véus e mostrar as diferenças, mentiras, fingimentos e falsidades que nos cercam. Já sabíamos de tudo isso, mas não queríamos ver. Porém, agora não dá mais tempo para concessões. Enxergamos, ou enxergamos. Não há o caminho do meio. E Xangô – o orixá da justiça – está aí regendo o ano.

A palavra mais importante do ano, diante de todas essas cisões, foi perdão. O que é perdoar? Estamos preparados para isso? Li muito a respeito. Consultei várias fontes espirituais e encontrei duas vivências que mais se aproximam do que penso. A primeira foi em um episódio da segunda temporada do excelente seriado The Crown. A segunda num post do facebook.  
No seriado, diante do impasse de ter de perdoar o tio – Rei Eduardo VIII que renunciara ao poder para casar com Wallis Simpson – a rainha Elizabeth II consulta o reverendo Bill Graham sobre o perdão. Ele responde que o perdão é uma exigência de Deus para os cristãos. Todos que seguem a Bíblia têm que praticá-lo. Ela insiste perguntando se isso não for possível, o que fazer? E o pastor diz: “Se não pudermos perdoar, pedimos perdão a Deus por esta falha. Em seguida devemos rezar por nossos ofensores”. 

No Facebook  conheci a tradição de um povo africano que diante dos erros de cada um de seus indivíduos se reúne em torno da pessoa e mostra suas melhores qualidades. Isso faz com que a pessoa se reconheça como boa e se reconecte com sua essência. A comunidade enxerga os erros como um grito de socorro. O esforço é fazer com que ele se reconecte com sua essência. Quando ele diz “ Eu sou bom”  que corresponde a Sawabona – Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante para mim” – a tribo responde Shikoba – Então eu existo para você.

No primeiro caso, reconhecer a impossibilidade do perdão é humano e rezar para o oponente um gesto de compaixão. Em relação ao ritual africano, reside minha principal questão com o perdão – o reconhecimento do erro. Quando isso ocorre, para mim, o perdão é instantâneo. De que vale perdoar alguém que não quer ter consciência do que fez e vai continuar repetindo o mesmo padrão?

Enfim, vou continuar refletindo sobre o perdão em 2018. Acho que esse é o caminho para conviver com a dualidade dessa época tão conturbada dos inícios do terceiro milênio.  Que a força esteja conosco, guerreiros das estrelas!


Feliz 2018!

sábado, 28 de outubro de 2017

Ouvir o coração



Um caminho para a autocura emocional

O mundo vive um momento conturbado neste início de milênio. Vários problemas causados por mudanças drásticas nas instituições desestabilizam o ser humano. A volubilidade do capitalismo e do sistema financeiro nos coloca diante da fragilidade do dinheiro no mundo contemporâneo. As guerras étnicas, religiosas e territoriais na Ásia, África e Europa denunciam situações de confronto ainda não resolvidas. A violência nos grandes centros urbanos revela o choque provocado pelo aumento populacional que gera conflitos entre as pessoas. As soluções encontradas para vivenciar essas crises estão nos medicamentos tranqüilizantes, no álcool, no fumo e, mais dramaticamente, nas drogas pesadas.
                                                                             
Será que existe cura para a humanidade? Como vivenciar esses tumultuados momentos e, ao mesmo tempo, manter a harmonia? Em meio à turbulência, a humanidade procura alternativas para a crise existencial. A matéria já não satisfaz nossos desejos, não preenche nosso vazio e não nos traz felicidade. Cada vez mais pessoas buscam a espiritualidade como um caminho de autocura, pois é ela que nos permite o autoconhecimento emocional. Quando cada indivíduo encontrar a felicidade dentro de si mesmo, atingirá a cura pessoal e estará dando um poderoso passo para a cura do planeta. Mas o barulho em que vivemos, não nos deixa entrar em contato com nosso deus interior. É preciso parar para ouvir a voz do coração, pois é lá que mora a essência divina.

Depois que encontramos um caminho espiritual e começamos a trilhá-lo, ganhamos força para trabalhar e transformar o emocional. A partir desse momento dispomos de vários instrumentos de ajuda. A meditação, as terapias alternativas, a astrologia, o tarô e muitos outros elementos de ativação da intuição e de nosso campo sutil são, sem dúvida, excelentes coadjuvantes do processo de autocura emocional. Mas nenhum deles faz nada sozinho. Não existem métodos mágicos. Não há nada que resolva um desequilíbrio emocional sem que haja consciência e desejo de transformação interior.


Ouvir o coração



Um caminho para a autocura emocional

O mundo vive um momento conturbado neste início de milênio. Vários problemas causados por mudanças drásticas nas instituições desestabilizam o ser humano. A volubilidade do capitalismo e do sistema financeiro nos coloca diante da fragilidade do dinheiro no mundo contemporâneo. As guerras étnicas, religiosas e territoriais na Ásia, África e Europa denunciam situações de confronto ainda não resolvidas. A violência nos grandes centros urbanos revela o choque provocado pelo aumento populacional que gera conflitos entre as pessoas. As soluções encontradas para vivenciar essas crises estão nos medicamentos tranqüilizantes, no álcool, no fumo e, mais dramaticamente, nas drogas pesadas.
Será que existe cura para a humanidade? Como vivenciar esses tumultuados momentos e, ao mesmo tempo, manter a harmonia? Em meio à turbulência, a humanidade procura alternativas para a crise existencial. A matéria já não satisfaz nossos desejos, não preenche nosso vazio e não nos traz felicidade. Cada vez mais pessoas buscam a espiritualidade como um caminho de autocura, pois é ela que nos permite o autoconhecimento emocional. Quando cada indivíduo encontrar a felicidade dentro de si mesmo, atingirá a cura pessoal e estará dando um poderoso passo para a cura do planeta. Mas o barulho em que vivemos, não nos deixa entrar em contato com nosso deus interior. É preciso parar para ouvir a voz do coração, pois é lá que mora a essência divina.
Depois que encontramos um caminho espiritual e começamos a trilhá-lo, ganhamos força para trabalhar e transformar o emocional. A partir desse momento dispomos de vários instrumentos de ajuda. A meditação, as terapias alternativas, a astrologia, o tarô e muitos outros elementos de ativação da intuição e de nosso campo sutil são, sem dúvida, excelentes coadjuvantes do processo de autocura emocional. Mas nenhum deles faz nada sozinho. Não existem métodos mágicos. Não há nada que resolva um desequilíbrio emocional sem que haja consciência e desejo de transformação interior.


Ouvir o coração



Um caminho para a autocura emocional

O mundo vive um momento conturbado neste início de milênio. Vários problemas causados por mudanças drásticas nas instituições desestabilizam o ser humano. A volubilidade do capitalismo e do sistema financeiro nos coloca diante da fragilidade do dinheiro no mundo contemporâneo. As guerras étnicas, religiosas e territoriais na Ásia, África e Europa denunciam situações de confronto ainda não resolvidas. A violência nos grandes centros urbanos revela o choque provocado pelo aumento populacional que gera conflitos entre as pessoas. As soluções encontradas para vivenciar essas crises estão nos medicamentos tranqüilizantes, no álcool, no fumo e, mais dramaticamente, nas drogas pesadas.
Será que existe cura para a humanidade? Como vivenciar esses tumultuados momentos e, ao mesmo tempo, manter a harmonia? Em meio à turbulência, a humanidade procura alternativas para a crise existencial. A matéria já não satisfaz nossos desejos, não preenche nosso vazio e não nos traz felicidade. Cada vez mais pessoas buscam a espiritualidade como um caminho de autocura, pois é ela que nos permite o autoconhecimento emocional. Quando cada indivíduo encontrar a felicidade dentro de si mesmo, atingirá a cura pessoal e estará dando um poderoso passo para a cura do planeta. Mas o barulho em que vivemos, não nos deixa entrar em contato com nosso deus interior. É preciso parar para ouvir a voz do coração, pois é lá que mora a essência divina.
Depois que encontramos um caminho espiritual e começamos a trilhá-lo, ganhamos força para trabalhar e transformar o emocional. A partir desse momento dispomos de vários instrumentos de ajuda. A meditação, as terapias alternativas, a astrologia, o tarô e muitos outros elementos de ativação da intuição e de nosso campo sutil são, sem dúvida, excelentes coadjuvantes do processo de autocura emocional. Mas nenhum deles faz nada sozinho. Não existem métodos mágicos. Não há nada que resolva um desequilíbrio emocional sem que haja consciência e desejo de transformação interior.


Ouvir o coração


Ouvir o coração


Ouvir o coração

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Olhar para o céu




Olhar para o céu 1

Amanhã é o alinhamento de 23 de setembro, muito divulgado na internet. Quem quiser saber mais entre no link http://pensopositivo.com.br/23-de-setembro-de-2017-alinhamento-planetario-fim-da-escuridao/ O fato é que, previsões catastróficas e invasões extraterrestres à parte, trata-se de um evento astronômico concreto do qual a astrologia se apropria para suas confabulações simbólicas. O importante é que o planeta Júpiter entrou no ventre da constelação de Virgem e de lá vai sair, como um nascimento, amanhã. Sendo Virgem feminina e Júpiter o rei do Zodíaco, podemos pensar num evento que nos traz uma nova organização cheia de luz e proteção. Tudo que nosso planeta precisa agora! Portanto, não tem nenhuma correlação com escuridão, colisão de planetas e outras bobagens sendo ditas por aí. Significa sim, mudanças profundas e todas as turbulências que elas nos trazem. Uma derrubada do status quo planetário, não é coisa pequena. Caso nada de mal nos aconteça, e amanhã estejamos todos aqui, minha sugestão é alinhar nossa energia a essa efeméride repleta de estrelas e energias cósmicas e mentalizar paz, harmonia e ascensão para nossas almas. As transformações vêm de dentro para fora. O astral nos dá algumas ajudas e, a que se avizinha é potente.

Olhar para o céu 2

Perdi mais um cachorrinho. Desta vez ele não era só meu. Herdei o bichinho de minha mãe, há dois anos, quando ela também se foi. Éramos amigos de longas datas, pois estive com ele e suas proprietárias – mãe e irmã -, desde o canil de origem. Dalai. Nome de santidade. Mas ele foi logo avisando que de santo não tinha nada. Pintou e bordou com as duas, foi mimado e estragado. Quando veio para Friburgo mostrei  quem era o chefe da matilha e ele entendeu tudo direitinho. Mimos e estragos ficaram para trás e a santidade sobrepujou o delinquente. Chegou velhinho – 13 anos – deu muito trabalho em sua velhice. Ganhou amiguinhos infantis que adorava. Recebeu amor incondicional de minha parte até o fim. Foi meu companheiro, amigo fiel, como só os cães sabem ser. A dor de perder um cão – que já conhecia, pois sempre os tive -, dessa vez foi aumentada pelas memórias que ele me trazia. Era um pedacinho de minha mãe e irmã que eu cuidava, acarinhava e, de certa forma, perpetuava.  Sua ausência me trouxe várias perdas. Um luto que vai demorar até que eu consiga olhar para o céu e encontrar minha nova estrelinha.

Olhar para o céu 3


Há vinte e quatro anos tomei a decisão mais difícil de minha vida. Mudei para Friburgo com meu (ex) marido e três filhos adolescentes, sem ter nada de certo por aqui. Olhei para o céu vi as montanhas e parti. Hoje me sinto Friburguense. Foi uma jornada difícil, mas ultrapassei os obstáculos e venci. Aqui tenho meus filhos, netos e genros. Fiz amigos muito especiais. Iniciei a carreira acadêmica na Universidade Estácio de Sá, sem abandonar o jornalismo que hoje ensino com amor aos meus alunos. Continuei estudando as práticas holísticas e tenho um público fiel que cresce a cada dia. Cuido de minha espiritualidade nesta cidade abençoada por um clima e um visual excepcionais. Digo tudo isso para reafirmar a minha escolha de sair do Rio, no momento em que minha cidade de origem vive o caos da violência e falta de comando – um dos principais motivos que me afastou de lá. Nunca, nunca mesmo, imaginei que o que se iniciava em 93 – matança das crianças da candelária e chacina de vigário geral –, entre outras atrocidades, poderia desaguar no que vi hoje pela televisão. Olhei para o céu, vi novamente as montanhas e me agradeci por decisão tão acertada. Daqui desejo:  boa sorte Rio de Janeiro!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Curso de tarô com Cristina Gurjão



Você quer fazer? Ainda há vagas.  Vai lá! Início do Módulo I, quinta feira, dia 10 de agosto. Estou esperando você para a primeira aula. 
Vamos conversar sobre o programa e conhecer os alunos.
São 8 aulas, às quintas, de 15 às 16:30 hs. 
Pagamento adiantado, a cada quatro aulas: R$150,00. Apostilas: R$ 50,00.
É no Centro, na rua Monte Líbano, 55, sala 214 (Edifício Trade Center)

Até lá!

sábado, 5 de agosto de 2017

Sol e Lua se escondem



DANDO UM TEMPO

Às vezes preciso de um tempo para por a vida em ordem. Foi o que fiz nos últimos meses. Arrumei a casa interna e externa. Aumentei minha dedicação espiritual efetiva iniciando um trabalho de cura com cristais na Tenda Espírita Caboclo Pena Dourada, aqui em Nova Friburgo.  Depois de tantos anos estudando e ensinando, parti para a prática. Gratificante e intenso o novo caminho. Dediquei-me também ao meu espaço profissional holístico com cursos e consultas de tarô, cristais e astrologia. Isso tudo sem abandonar a vida acadêmica, ligada à minha vocação profissional de jornalista, na Estácio Friburgo. Amo estar com meus alunos  e colegas de docência. É revitalizante. Por fim, com a casa arrumada, volto aos escritos espirituais que tanto gosto.

ECLIPSE

Retorno com dois eventos importantes acontecendo no céu: o eclipse lunar do dia 7 de agosto – que ocorre em Aquário -, e o eclipse solar em Leão, dia 21 de agosto.  Eclipse lunar é prevalescência de energia Yang, pois o Sol esconde a Lua. Já o solar é preponderância de energia Yin, já que a sombra da lua oculta o Sol. Vamos  refletir e nos preparar.
Regiões do planeta afetadas pelo eclipse lunar e que vão despertar a energia yang.

Vejam no quadro ao lado: nordeste do Brasil, África, Europa, Austrália, algumas ilhas do Pacífico.  É hora de ser ativo, participativo e aproveitar a energia para atingir objetivos. Bom observar o que vai ocorrer nesses locais nos dias seguintes ao fenômeno.  É a energia aquariana sendo distribuída por estes continentes  para quebrar paradigmas e mudar conceitos. Todos podem entrar nesta vibração e mudar o rumo de nosso destino, mesmo longe do raio de atuação.

Regiões do planeta  afetadas pelo eclipse solar que vão despertar energia Yin

Observem o gráfico: basicamente uma grande faixa dos Estados Unidos de costa a costa – 19 estados – estão na faixa de escuridão total. Outros locais ficam na  zona de penumbra, inclusive o Norte e Nordeste do Brasil.  Só voltará a ocorrer um eclipse igual a esse, nos Estados Unidos, em 2024. O fenômeno que se manifesta em Leão, ajuda à reflexão sobre o poder e suas manifestações. Será uma grande onda de intuição e abertura de canais para o país mais importante do planeta. Só nos resta conectar a esse momento para dar força às energias mais sutis. E isso não vai ser difícil, pois o fenômeno será o eclipse solar mais observado da nossa história recente. Nem é preciso dizer que um grande aparato tecnológico e de mídias está sendo preparado para o espetáculo astronômico que todo o planeta poderá observar.


Pois é coisas acontecem no céu, no mês de agosto! Vamos nos elevar e olhar para cima, pois é lá que estão as verdadeiras mensagens.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

As três mestras

Páscoa é morte e renascimento. Mudanças são necessárias. Aí vai um texto que fala muito bem disso

O medo vem da consciência dos limites. E os limites só existem em quem tem consciência dual. Quando você tiver medo, avance. O medo é diferente da percepção intuitiva, que nos faz vencer os perigos. Medo é limitação. Então, quando sentir medo, é sinal de que tem de enfrentar uma prova. Avance. (...) O medo vem da ilusão de que as coisas são estáveis e sofrem o risco de deixar de sê-lo. A estabilidade não existe. Nada é estável. Tudo é movimento. A Terra em que pisamos é uma nave em alta velocidade. O poder da dualidade reside na ilusão da estabilidade. O pólo dual crê que existe. Pensa-se estável. O pólo oposto também. E ambos julgam que o outro é uma ameaça à sua estabilidade. Então se repelem e colidem. A ilusão da estabilidade é mãe da ilusão da dualidade.

Contra a ilusão da estabilidade, a divindade superior joga com Três Mestras; a instabilidade, a mudança e a imprevisibilidade. A instabilidade se ri das dualidades. Tudo passa e muda. Em vez de nos dar receio, isto tem que nos dar alento. É promessa de vida. São novos desafios. Provas de aperfeiçoamento. Força-nos à alquimia da consciência. Devemos ser gratos à instabilidade. Ela dá tempero à vida. É, em si, a essência da vida. É o divino mexendo seu jogo de marionetes para fazer-nos mexer. Ela é divertida. Por causa dela a vida é rica. Seria chato viver sem ela. Ela é a dança divina. Detrás do caos aparente, ela é uma melodia harmoniosa, tanto mais bonita quanto mais a escutamos. Não fique tenso por ela. São os dedos divinos nos tamborilando. Relaxe e divirta-se com a instabilidade. O iniciado descansa no movimento. Ele encontra a paz na própria instabilidade, à qual pede benção com entrega e confiança.

A segunda grande Mestra da dialética divina é a mudança. Ela é o renascimento contínuo. A eternidade se esconde na mudança. Não lhe tenha medo também. Deseje-a. Espere por ela como o amante espera pela amada. Ela é promessa de renovação. Se algo ameaça mudar, relaxe e aproveite, pois com a mudança, descobrimos mundos novos. Somos os atores de novas peças. Isso é divertido. As mudanças são sempre amigas, enquanto promessa de novas experiências. E toda nova experiência nos faz desaprender bobagens, se estamos despertos para ver e escutar seus ensinamentos.

E a terceira Mestra é a imprevisibilidade. Ela põe inseguros os egos. É a mais generosas das Mestras porque é o desconhecido. Deus está oculto do outro lado do conhecido. É sempre Ele que nos espreita do desconhecido. Por detrás desse véu, está o infinito, o divino, novos conhecimentos. Como então receá-lo? Espere-o com devoção. Entre nele de peito aberto. Cruze essa fronteira. É um passo a mais para perto da unidade. A unidade vem dos malabarismos das Três Mestras. Se as vemos como amigas, elas nos ensinam a unidade. (...)Por isso, confie nelas e entregue-se a elas de olhos fechados.

“A Viagem Interior”-  Francisco Boström 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

O Eremita

O Eremita

Peço um conselho ao tarô para esses momentos conturbados que estamos vivendo e ele me mostra a carta do eremita. Como assim, me pergunto? Logo a carta da calma, introspecção, interiorização? Pois é, ele nos diz, “muita calma nessa hora!”. Sábio mestre, pois de confusão o mundo já está repleto. Vamos ficar quietos, recolhidos, buscando nossas verdades interiores, o autoconhecimento. É hora de apaziguar, compreender, colaborar com as energias espirituais que estão aí, tentando neutralizar o negativo. Há muita turbulência exterior, vamos promover a paz interior. O eremita não está fora do mundo, alienado, apenas recluso e contemplativo. Exercendo a compaixão, através da luz que ilumina sua alma. 
Vamos praticar?

Dentro da alma

Quem sabe o que vai dentro da alma de cada um? Na verdade não sabemos ao certo nem o que vai dentro da nossa própria. Mas vivemos um momento de julgamentos perversos a respeito dos sentimentos mais íntimos e profundos dos que nos cercam. Dos mais próximos, aos mais distantes. Da família e amigos, a políticos e celebridades. Não se respeita mais o choro alheio diante de perdas, o arrependimento perante mal feitos, o medo frente às ameaças, a tristeza pelas injustiças. O eremita pode nos ajudar a exercitar o respeito a cada ser humano em suas angústias, carências, ameaças e decadências. 
Vamos praticar?

Fala indevida

Recebi pelo facebook  um post muito interessante sobre conhecimentos indianos que nos aconselham a calar sobre determinados temas. Vou compartilhar, resumidamente, pois me pareceu uma fórmula de bom viver. Além disso, tudo a ver com o Eremita.
1 – Não divulgue seus planos para o futuro. Isto evita que seus pontos fracos sejam expostos e os projetos destruídos. Além disso, palavras dispersam energia que deve ser poupada.
2 –Não exiba sua solidariedade. Um ato bondoso deve ser guardado como um tesouro valioso.
3 – Não demonstre suas dificuldades pessoais – insônia, problemas sexuais, dificuldades de relacionamentos. A exposição excessiva atrai o negativo.
4 – Fale sobre dificuldades internas superadas com coragem. Isto ajuda a quem está vivendo as mesmas provações. As dificuldades externas, todo mundo vê.
5 -  Não exiba seus conhecimentos espirituais fora dos fóruns específicos. Vaidade nessa área é contradição absoluta.
6 – Não compartilhe problemas familiares e conflitos domésticos. Isto fortalece seu núcleo, impedindo que todos participem das fraquezas comuns a todas as famílias. Quanto mais falar de seus problemas mais vida eles terão.
7 – Não traga para casa as coisas ruins que viu e ouviu durante o dia. Mantenha seu ambiente familiar limpo de negatividades.

Vamos praticar? 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Visões e previsões


Não gosto de previsões. Sinto sempre que estamos jogando com cinquenta x cinquenta. Se fosse possível acertar mais do que isso, a vida não nos apresentaria problemas... Prefiro me ater às visões. Visões energéticas que nos indicam um caminho a seguir a partir de tendências oferecidas por diversas artes divinatórias. Trabalho com algumas. Tarô, mapa astral, I Ching, numerologia, cores, cristais. Elas me apresentam os simbolismos necessários para entender o que está por vir. A partir daí é necessário seguir as energias sugeridas e usar o livre arbítrio para enfrentar as dificuldades. Para 2017, um ano que sem nenhuma previsão, já sabemos que não será fácil para ninguém, alguns oráculos dão o tom de como devemos nos comportar.

I Ching
O I Ching, milenar oráculo chinês, fala especificamente de “conduta”  e “conflito”. Ele nos diz que no atual momento, “o fraco pisa sobre o forte”. Os dois estão muito próximos e o forte é selvagem e intratável. O fraco deve se comportar com decoro, de maneira gentil e alegre. Isso faz com que o forte não se irrite. Devemos respeitar as hierarquias e cuidar para que as diferenças sejam justas. O oráculo, curiosamente, se refere a alguém que ainda não assumiu seus compromissos com a sociedade. Alerta que sua conduta deve ser simples, sem muitas exigências iniciais para poder implementar seus planos. Quem está no início de uma caminhada, numa posição ainda insignificante, precisa mostrar sua força interna com simplicidade e empreender algo para o povo, não em benefício e enriquecimento próprio.  Impossível não pensar nos inúmeros prefeitos que vão assumir seus mandatos diante de um povo cansado pelas irresponsabilidades e corrupção dos dirigentes. O povo é “o fraco que pisa no forte”. Este é o momento atual da sociedade que deve ser resolvido através da conciliação e ajuda de pessoas sábias para negociações justas e pacíficas.

Astrologia
Observando a astrologia, a energia se equivale, pois o regente do ano é o planeta Saturno – o sábio do zodíaco. Saturno restringe, seca para poder progredir. Ele nos aponta as dificuldades com lucidez e cabe a nós sair delas com discernimento. Nada a temer. Tudo a enxergar. Só quando chegamos ao fundo do poço, encontramos uma solução para sair dele.

Tarô
A carta do tarô que nos foi oferecida é o julgamento. Confirma o fim de um ciclo – morte e ressurreição. Tudo que não presta mais deve ficar no passado. Seguir em frente sem olhar para trás. Iniciar um ano com este arcano é rico e promissor. Confirma também as tendências anteriores de boa conduta para evitar conflitos e sabedoria para distinguir onde está o perigo.

Cores
E as cores? Todos me perguntam qual a cor do ano. Que cor usar na passagem? A resposta é: cada um deve procurar a cor correspondente à energia que precisa para viver o novo momento. Vermelho, representa energia física dá força ao homem para viver sua trajetória com liderança, paixão. Laranja significa energia de criação, expansão da mente para lidar com os desafios do dia a dia. Amarelo simboliza a energia espiritual, disponibiliza o calor do sol para obtermos nossas conquistas. Verde é a energia do equilíbrio, remete à natureza que nos traz harmonia, calma, estabilidade. Azul nos conecta à energia do poder mental, do pensamento positivo, compreensão, serenidade. Azul Anil aumenta a energia da intuição, nos faz enxergar a realidade dos processos da vida com consciência. Violeta exprime a energia de transmutação, afasta a negatividade, atrai temperança, amor à verdade, autoconhecimento, sublimação. 


Cor do ano
E a cor do ano? Há controvérsias. Se seguirmos o planeta Saturno é bom usar prata. Quanto aos orixás, há quem diga que o protetor de 2017 é Oxóssi, outros apontam Iemanjá e Oxum. Cada corrente joga os búzios e interpreta à luz de suas tradições. Gosto de pensar numa miscelânea das cores desses orixás e sugiro o turquesa como uma boa cor para o réveillon e o ano.


Mas atenção! Todos os esses elementos são instrumentos coadjuvantes e facilitadores para vivermos em paz as energias que nos cercam. Usem-nos com conhecimento, pratiquem suas decisões no caminho do autoconhecimento. E que 2017 nos surpreenda positivamente!

Publicado no jornal "A Voz da Serra", de Nova Friburgo, em 30 de dezembro de 2017