terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As três mestras

O texto que publico hoje é tirado do livro A Viagem Interior, de Francisco Boström. Apesar de ser um pouco além dos limites desejados para a internet, ousei postá-lo. É um grande auxiliar para os tempos instáveis e cheios de mudanças imprevisíveis que vivemos atualmente no planeta. Usei a imagem de Urano, porque ele é o rei da imprevisibilidade, instabilidade e mudanças. Boa leitura e reflitam.


O medo vem da consciência dos limites. E os limites só existem em quem tem consciência dual. Quando você tiver medo, avance. O medo é diferente da percepção intuitiva, que nos faz vencer os perigos. Medo é limitação. Então, quando sentir medo, é sinal de que tem de enfrentar uma prova. Avance. (...) O medo vem da ilusão de que as coisas são estáveis e sofrem o risco de deixar de sê-lo. A estabilidade não existe. Nada é estável. Tudo é movimento. A Terra em que pisamos é uma nave em alta velocidade. O poder da dualidade reside na ilusão da estabilidade. O pólo dual crê que existe. Pensa-se estável. O pólo oposto também. E ambos julgam que o outro é uma ameaça à sua estabilidade. Então se repelem e colidem. A ilusão da estabilidade é mãe da ilusão da dualidade.

Contra a ilusão da estabilidade, a divindade superior joga com Três Mestras; a instabilidade, a mudança e a imprevisibilidade. A instabilidade se ri das dualidades. Tudo passa e muda. Em vez de nos dar receio, isto tem que nos dar alento. É promessa de vida. São novos desafios. Provas de aperfeiçoamento. Força-nos à alquimia da consciência. Devemos ser gratos à instabilidade. Ela dá tempero à vida. É, em si, a essência da vida. É o divino mexendo seu jogo de marionetes para fazer-nos mexer. Ela é divertida. Por causa dela a vida é rica. Seria chato viver sem ela. Ela é a dança divina. Detrás do caos aparente, ela é uma melodia harmoniosa, tanto mais bonita quanto mais a escutamos. Não fique tenso por ela. São os dedos divinos nos tamborilando. Relaxe e divirta-se com a instabilidade. O iniciado descansa no movimento. Ele encontra a paz na própria instabilidade, à qual pede benção com entrega e confiança.

A segunda grande Mestra da dialética divina é a mudança. Ela é o renascimento contínuo. A eternidade se esconde na mudança. Não lhe tenha medo também. Deseje-a. Espere por ela como o amante espera pela amada. Ela é promessa de renovação. Se algo ameaça mudar, relaxe e aproveite, pois com a mudança, descobrimos mundos novos. Somos os atores de novas peças. Isso é divertido. As mudanças são sempre amigas, enquanto promessa de novas experiências. E toda nova experiência nos faz desaprender bobagens, se estamos despertos para ver e escutar seus ensinamentos.

E a terceira Mestra é a imprevisibilidade. Ela põe inseguros os egos. É a mais generosas das Mestras porque é o desconhecido. Deus está oculto do outro lado do conhecido. É sempre Ele que nos espreita do desconhecido. Por detrás desse véu, está o infinito, o divino, novos conhecimentos. Como então receá-lo? Espere-o com devoção. Entre nele de peito aberto. Cruze essa fronteira. É um passo a mais para perto da unidade. A unidade vem dos malabarismos das Três Mestras. Se as vemos como amigas, elas nos ensinam a unidade. (...)Por isso, confie nelas e entregue-se a elas de olhos fechados.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Tá sujinho do carnaval?


Brincou? Bebeu? Misturou-se às multidões? Foi bom? Legal! Mas não precisa ficar sujinho assim! Todos esses deliciosos excessos do carnaval deixam cansaço no corpo, marcas no estômago, ressaca e negatividades na aura. Lembra? Somos compostos de um corpo físico, um emocional e um espiritual. Os três precisam de cuidados. Estou aqui para ensinar a cuidar do corpo espiritual, nossa base energética que se manifesta pela aura. Portanto, na quarta-feira de cinzas dedique alguns momentos para restaurá-la. É fácil. Todas as transgressões (mais simples...) dos dias de folia vão embora com um bom banho de chuveiro e alguns aditivos. Vamos lá.
Compre sal grosso, cravo da índia e canela em pau. O sal grosso (uma colher de sopa) deve ser adicionado a um litro de água morna, numa caneca. Tome seu banho, normalmente e, no final, jogue a água com sal grosso pelo corpo, do pescoço para baixo. Com as mãos, ajude a mistura a escorrer do corpo, sempre de cima para as extremidades como se estivesse jogando fora o que está pesando na aura. Em seguida, enxague com a água corrente. Já a canela e o cravo da índia servem para fazer um chá. Ferva um litro de água, adicione um punhado de cravo e uns três pedacinhos da canela em pau (já quebrada) e deixe descansar por dez minutos. Coe e coloque o chá num balde com água fria para temperar a água. Depois do banho de sal grosso despeje o conteúdo do balde, agora molhando a cabeça. Não enxágue. Deixe secar um pouco no corpo, antes de enxugá-lo. Tem um cheirinho delicioso! Agora trate de repousar e recuperar as energias para voltar à rotina! Você já está totalmente limpo. Simples assim!
Bem, lembrem-se do mais importante, o livre arbítrio. Não posso me responsabilizar por excessos. Esses ficam por conta de cada um...
Divirtam-se!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sob as ondas

De dentro da mais terrível insegurança, embolada na onda mais encaixotada que já enfrentei, com água em volta de todo o meu corpo, tento me salvar. Esta não é a água salgada que embala meu surfar e refresca meu corpo no verão, mas uma torrente poderosa que me afoga aos poucos, ardendo meu nariz, garganta e pulmões.
Na minha cabeça surgem os mais conflitantes pensamentos. O que estou fazendo aqui? Quem disse que queria pegar esta onda? Quem me fez acreditar que poderia me equilibrar nesta crista instável e traiçoeira? Percebo na própria pele que não conheço, na prática, os princípios teóricos que tanto repeti mentalmente durante o aprendizado: “Eu sou a água e a água sou eu. Basta embalar o corpo em seu movimento e passamos a ser uma coisa só. Tudo que você quiser ela obedecerá e tudo que ela comandar você realizará”.
Agora não estou vivendo isso. Vejo-me derrubada, derrotada pela força da água. Estou me afogando e isto me dá pânico. Em que falhei? Foram inúmeros anos de certezas, segurança e pretensa fé. Que faço com tudo isso? Como proceder quando nossas teorias falham, na hora h? Não poderia ter caído da prancha! Eu sabia tudo sobre como me comportar em cima de uma onda... Tenho que decidir o que fazer em poucos segundos, não me resta mais tempo, meu fôlego está acabando. Descubro que não há regras para o momento que estou vivendo. Do fundo do meu pânico admito minha ignorância. Não sei nada. Minha prepotência teórica está me afogando. Talvez se puder esquecê-la, sofra menos. Quem sabe se me entregar a esta vivência, sem resistir, aprenda alguma coisa? Minhas forças estão se esvaindo. A única verdade que conheço agora é que se abrir a boca, morro. Vou mantê-la fechada, a praia pode estar por perto.
Assumo o comando do presente. Nada mais importa. Esta experiência se torna minha única salvação e me agarro a ela. Só penso nela. Dane-se tudo que aprendi, ou acreditei! Só existe uma verdade, a que vivo agora. Ela é a minha força. Decido por viver.
Começo a sentir a areia arranhando minhas pernas. Isso é real. Largo mais ainda meu corpo e me entrego. Aos poucos, a areia me cobre e preciso me defender dela. Não me lembro mais da água, agora o desafio vem da terra. Embolo-me nessa lama telúrica, me sinto densa, pesada. Vou sendo arrastada e nada mais posso fazer. A gravidade me deixa no fundo e, simultaneamente, sinto o ar em minha cabeça que se esforça para ficar fora d’água. Estou no raso, não preciso fazer mais nada.
Largada na beira do mar, sem resistências, toda suja de areia, percebo que sobrevivi. De nada me adiantaram os conhecimentos de como me equilibrar nas ondas. Em compensação, agora, sei tudo sobre me afogar... Pensava que era a água que iria me guiar no caminho da entrega e, no entanto, foi a areia que me ensinou o exercício da aceitação. Ganhei mais uma chance da vida. Teorias? Agora não.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cristais e flores combinam?


Sim, totalmente. Ambos emitem energias de alta vibração e, além de enfeitar, protegem e limpam os ambientes. Os cristais de quartzo captam, armazenam e transmitem energias. Cada um tem sua propriedade específica e trabalham também para cura física e espiritual.
Chamo os três cristais da foto – quartzo branco, rosa e violeta (ametista) de trio da proteção. São indispensáveis em qualquer ambiente. Por quê? Vamos lá. O quartzo branco é o coringa – serve para qualquer coisa -, protege, limpa e elimina energias negativas. A ametista absorve as más energias e transmuta, transformando-as em positivas. Já o quartzo rosa, acalma, abençoa e chama nossos anjos da guarda. Quem não os quer por perto?
Essa turminha amiga pode estar em cima de uma mesa, ao lado da cama e, até mesmo, dentro da bolsa (mulheres), ou do bolso (homens).
Onde comprá-los? Vou ajudar. Algumas lojas de produtos naturais trabalham com cristais. Mas há, no Rio, depósitos de pedras que são verdadeiras viagens. Um deles é a Legep, na Avenida das Américas. Entre no site http://www.legep.com.br e programe uma visita. Quem gosta de pedras, cuidado para não enlouquecer!
Atenção! Cristal, quanto mais bruto melhor. Menos interferência do homem, mais ação energética. Porém, os polidos também são eficientes. São mais bonitos, pois mostram toda a beleza da pedra. Já os lapidados, verdadeiras joias, concentram a energia de modo especial e individual. Isto quer dizer que seu anel, brinco, pingente vão atuar, principalmente, em você.
Antes de usar um cristal, é preciso limpá-lo. Basta mergulhar as pedras num pote de vidro com um pouco de sal grosso e deixar por vinte e quatro horas, perto de uma janela. A energia do Sol e da Lua deixa-os zerados de outras influências anteriores e prontos para atuar a seu favor.
E as flores? Ah, as flores... São os elementos mais sutis do mundo vegetal e emanam energias específicas e eficientes, através de seus aromas e cores. Quem já não ouviu falar dos florais de cura? Em nossa casa, as flores enfeitam e alegram proporcionando altas vibrações. E o mais bonito é que elas trabalham sem preconceitos. Desde as mais caras e exóticas orquídeas, às mais singelas flores do campo, a generosidade delas é a mesma.
Vou sugerir a escolha das flores pela qualidade energética das cores. É um bom caminho. As vermelhas emanam energia física. Se quiser criar, plasmar escolha as laranjas. Amarelas provocam o espiritual. Para aumentar o poder mental, experimente as azuladas. Rosas para despertar a criança interna. As brancas trazem paz e harmonia. Violetas nos aproximam dos planos espirituais mais elevados e (já sabem!) transmutam a negatividade.
Um segredo: estou compartilhando com vocês minhas preciosidades mais caras. Não sou ninguém sem flores e cristais! Aproveitem.