segunda-feira, 2 de julho de 2012

OUVIR O CORAÇÃO - Um caminho para a autocura

O mundo vive momentos conturbados nestas primeiras décadas do milênio. Vários problemas causados por mudanças drásticas nas instituições desestabilizam o ser humano. A volubilidade do capitalismo e do sistema financeiro nos coloca diante da fragilidade do dinheiro no mundo contemporâneo. As guerras étnicas, religiosas e territoriais na Ásia, África e Europa denunciam situações de confronto ainda não resolvidas. A violência nos grandes centros urbanos revela o choque provocado pelo aumento populacional que gera conflitos entre as pessoas. O desequilíbrio climático, a ecologia e as questões que envolvem a sustentabilidade dos povos ainda não encontraram um consenso. As soluções para vivenciar essas crises, individualmente, muitas vezes estão nos medicamentos, no álcool, no fumo e, mais dramaticamente, nas drogas pesadas. Será que existe cura para a humanidade? Como vivenciar esses tumultuados momentos e, ao mesmo tempo, manter a harmonia? Em meio à turbulência, a humanidade procura alternativas para a sua grande crise existencial. A matéria já não satisfaz nossos desejos, não preenche nosso vazio e não nos traz felicidade. Com isso, cada vez mais pessoas buscam a espiritualidade como um caminho de autocura, pois é ela que nos permite o autoconhecimento emocional. Mas o barulho em que vivemos não nos deixa entrar em contato com nosso deus interior. É preciso parar para ouvir a voz do coração, pois é lá que mora a essência divina. Quando cada indivíduo encontrar a felicidade dentro de si mesmo, atingirá a cura pessoal e estará dando um poderoso passo para a cura do planeta. Só depois que encontramos um caminho espiritual e começamos a trilhá-lo, ganhamos força para trabalhar e transformar o emocional. A meditação, as terapias alternativas, a astrologia, o tarô e muitos outros instrumentos holísticos atuam em nosso campo sutil e ativam a intuição. Eles são, sem dúvida, excelentes coadjuvantes do processo de autocura emocional. Mas é bom lembrar que nenhum deles faz nada sozinho, não existem métodos mágicos. Só a consciência e o desejo de transformação interior é que nos devolvem o equilíbrio e, consequentemente, a conexão com o sagrado.

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