terça-feira, 27 de março de 2012

Querer viver ou querer se curar?


Mais uma vez vou pedir ajuda a uma excelente autora para tratar de um assunto muito sério: cura. Caroline Myss, em seu livro "Medicina Intuitiva" (Editora Cultrix)fala sobre a diferença entre "querer viver" e "querer se curar". Leiam com atenção, semana que vem comentamos. Por favor interajam!

Na maioria dos casos, a primeira reação ao diagnóstico de uma doença séria é: “eu quero viver”. Para a grande maioria, é incompreensível que alguém possa fazer uma escolha diferente. E, todavia, muitas pessoas têm pouca compreensão do vasto oceano de poder interno que separa a vontade de viver da vontade de se curar. A vontade de viver é uma reação à doença que tem origem na personalidade. É uma reação baseada no medo, capaz de produzir uma alma artificial e sentimentos passageiros de coragem. A afirmação “eu quero viver” é simplesmente uma outra forma de dizer “eu não quero morrer”, mas há um poder pouco autêntico presente na vontade de viver.
Querer se curar requer mais do que o desejo de não morrer. A vontade de se curar é um compromisso muito mais profundo com o processo de cura. Ele mostra a capacidade de entrar na jornada de completa transformação de si mesmo, sem concessões ou limitações.

A vontade de se curar é a capacidade de viver preparado para mudança e/ou para o desapego de tudo aquilo que não está contribuindo para o seu bem-estar interior. Nessa jornada de transformação não se pode ter nenhum tipo de comprometimento. Não é suficiente, por exemplo, liberar apenas parte da negatividade ou perdoar alguém apenas parcialmente. E não é suficiente a pessoa admitir que sabe o que precisa fazer e não agir para mudar. A doença floresce no adiamento e nas desculpas. A resposta mental para a cura – quando o indivíduo sabe o que tem que fazer, mas não toma nenhuma providência com relação a isso – é a vontade de viver em ação; em outras palavras, é apenas falar sobre o caminho para a cura, sem, no entanto, fazer alguma coisa a respeito

Curar requer transformação. E, por essa razão, dever-se-ia reconhecer que a cura é uma questão de coragem. Ela requer uma tremenda força interior para mudar padrões familiares de pensamento e de vida, especialmente quando se está fisicamente fraco. Ainda assim, aqueles que estão enfrentando uma doença devem compreender que a vontade de viver – referindo-se ao
desejo de não morrer – não resulta e nem pode resultar em saúde. Curar-se é um caminho de ação

segunda-feira, 19 de março de 2012

A carta da vez


O Julgamento

Mudam os meses, muda a energia. Agora é a vez do Julgamento. Carta difícil... Ela determina o fim de um ciclo. Algo que já foi elaborado, vivido e vai mudar. Normalmente está ligada a assuntos superiores, programações da alma para o aprendizado. Pode indicar final de assuntos na justiça terrena, também. Quando estamos prontos, passamos de ano, somos aprovados, ganhamos o título de mestre, doutor. É aí que a energia da carta do julgamento se manifesta. Tudo vai clarear, mudar de plataforma, subir na espiral. Morte e renascimento se aproximam. Que bom! As três mestras vão se manifestar. Lembram? Instabilidade, mudança, imprevisibilidade (quem não leu, está no post anterior). Adoro! Acho emocionante saber que virão mudanças. Os clientes perguntam: “É para melhor? Coisa boa?” Sempre respondo: “Mudança sempre é para melhor!” Impossível crescer sem mudar, alterar o ritmo da vida, tirar as coisas do lugar. As cartas das mudanças e transformações assustam... Mas elas são poderosas, cada uma a seu modo. Torre, enforcado, morte, julgamento. Quando a torre aparece, corra para efetuar as transformações, pois alguém pode fazer isso por você. O enforcado vira tudo e mostra novos enfoques. Pare e observe. A morte vai trazer mudanças radicais. Leva embora o que não presta mais, limpa, transmuta. O julgamento é mais generoso, ele respeita o trabalho que foi feito e nos traz as mudanças que nós mesmos programamos. Quando? Em algum momento da existência do espírito. Por isso ela é difícil, fala de algo muito impalpável, de projetos longínquos dos quais sequer nos lembramos... Então, quando ela vibra, busque a aceitação, se entregue. Diga ao seu coração: “É assim que você quer, é assim que eu quis? Vamos em frente!” E desfrute da maravilhosa energia da ininterrupta magia dos ciclos da vida!