quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio + 20 - Ecologia e espiritualidade

A partir de hoje, a conferência “Rio + 20” discute a questão ecológica e a sobrevivência do planeta no plano científico, político, econômico, social, entre outros. É preciso enxergar também o lado espiritual, o único em que como cidadãos do mundo, podemos atuar individualmente. O momento que o planeta vive, ameaçado de destruição por desequilíbrios climáticos provocados pela ação predatória do homem, não é uma novidade para o planeta Terra. Em outros momentos Gaia já precisou se sacudir para sobreviver. Edgar Cayce (1877 – 1945), "o profeta adormecido", um dos maiores médiuns americanos – que através de autotranse hipnótico fazia diagnósticos e leituras do corpo das pessoas e praticava a cura e também fez leituras da história da Terra – diz que houve um momento no planeta, há aproximadamente 54 mil anos, que representantes de todas as raças existentes – amarela, marrom, negra, vermelha e branca –, se reuniram para combater animais monstruosos que ameaçavam a vida dos humanos. Estas informações estão em seu livro (ainda não traduzido no Brasil), “Story of the origin and destiny of man”, editora “Lytle Robinson”, e não são aceitas pela história oficial, apenas pelos meios esotéricos e espiritualistas. Cayce conta que todos os esforços envidados foram positivos e os monstros destruídos. No entanto, os homens passaram a possuir armas poderosas e começaram a guerrear entre si. A partir daí iniciou-se um ciclo de grandes catástrofes que se abateram sobre a terra e que eliminaram algumas civilizações, até hoje não recuperadas historicamente, e conhecidas apenas através de literaturas esotéricas, como Lemúria e Atlântida. Nas leituras de Cayce, o primeiro cataclismo (há cerca de 50 mil anos) foi provocado, entre outras causas, pelo uso indevido dessas substâncias e armas químicas, em Lemúria. Eles lidaram com o solo de forma adiantadíssima e adquiriram conhecimentos de grãos e alimentos que lhes trouxeram riquezas incomparáveis. Quando veio a catástrofe, parte de Lemúria (no Pacífico) foi destruída e Atlântida (no Atlântico Norte) fragmentou-se em cinco ilhas. Cayce continua narrando que a terra se recuperou e pouco a pouco surgiram novas civilizações e núcleos de poder em vários pontos do mundo. Porém, o ego humano foi invadido de vaidades, orgulhos e falsos valores e a crise moral se instalou. A limpeza veio pela água, como conta a Bíblia. É o segundo cataclismo, em torno de 28 mil aC, o dilúvio bíblico que acabou definitivamente com Lemúria e reduziu Atlântida a apenas uma ilha. O profeta adormecido narra que mais uma chance foi dada ao planeta e Atlântida atingiu seu apogeu. À sabedoria iniciática acrescentou-se alto desenvolvimento tecnológico como nunca se viu até hoje. Os Atlantas tinham comunicações extraterrestres e com eles adquiriram conhecimentos da energia cósmica-estelar e do uso dos cristais. Os imensos cristais de quartzo branco, silos de energia controlados pela mente humana, atingiam cerca de trinta metros. Os veículos polivalentes circulavam pela terra, água e ar. Não havia privações. Dessa vez, o mau uso da tecnologia foi o responsável pela destruição. O último afundamento de Atlântida, cerca de 10 mil anos a.C., ocorreu de uma só vez, e o continente insular foi parar no fundo do oceano Atlântico. Segundo os relatos de Cayce, os iniciados sacerdotes atlantas, avisados da catástrofe, fugiram para o Egito e repassaram tecnologia e conhecimentos para o povo continental que mais se aproximava de seu nível de conhecimentos. O planeta terra, mais uma vez, se recuperou. De lá para cá, já se passaram seis mil anos e a história se repete. Desta vez, mais rápido do que das outras, os habitantes do planeta conseguiram reunir as causas das três destruições anteriores – uso de química, vaidade humana e alta tecnologia – e estamos vivendo outros cataclismos. Efeito estufa, poluição, vulcões em erupção, ameaças de grandes terremotos, armas nucleares, egos enaltecidos, jogo de poder, mau uso da tecnologia. Tudo faz parte do ciclo de evolução espiritual do planeta e dos seres que o habitam – lemurianos, atlantas, egípcios – reencarnados com todos os conhecimentos anteriores acumulados. Em 1992, governantes das mesmas raças citadas por Cayce se encontraram no Rio de Janeiro, na Eco 92, para tentar salvar o planeta. O tema discutido, ecologia e sustentabilidade foi espalhado por todo o planeta. Agora, vinte anos depois, precisamos constatar os avanços, avaliar os resultados. A complexidade do que se vai debater exige seriedade. Temos uma nova chance, outra vez no Rio de Janeiro. Por quê? Se não sabemos a resposta, devemos pelo menos aproveitar a oportunidade. Quem sabe o Cone Sul seja mesmo o centro da Nova Era? A ecologia não é um tema separado, fora de nós. A verdadeira ecologia é interior, espiritual. Só uma postura de consciência interna traz aos indivíduos o desejo de preservar o que está em volta de si. Só mudando a consciência planetária alcançaremos outros planos e poderemos limpar o planeta, através da espiritualidade e seu maior instrumento: o autoconhecimento. Vamos nos unir a todos os representantes de todas as nações da terra e mandar-lhes energia para que possam modificar os rumos do planeta Terra. É preciso não repetir a história contada por Edgar Cayce. Esta pode ser a nossa última chance.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Música para a alma

A música é um dos eficazes instrumentos para a elevação da alma. Os processos de relaxamento, meditação e estados alterados de consciência exigem música especial. É a chamada música new age , ou da nova era, que surgiu na década de 70, na Costa Oeste dos Estados Unidos. A música nova era atua diretamente no lado direito do cérebro. Algumas músicas orientais e outras clássicas também. É preciso não confundir a música nova era com a música muzak, também conhecida como música de elevador, piped music, weather music, ou lift music. São músicas instrumentais que possuem letra e neste caso, não há relaxamento, pois o cérebro lembra da letra de música e não se desliga. A música nova era é excelente também para acompanhar trabalhos, leituras, planejamentos, projetos. Por ir diretamente ao cérebro, não interfere no campo consciente e cria um ambiente tranquilo e propício ao rendimento da atividade intelectual. Na meditação, além de relaxar e induzir ao estado alfa, a música nova era tem a função de marcar o tempo. Ao entrarmos em estado alterado de consciência precisamos de referenciais para voltar à vibração normal. Quando a música acaba, sinaliza o momento do fim da meditação. Alguns terapeutas holísticos também fazem uso da música nova era para ajudar o paciente a se desligar e se entregar ao processo de cura. É comum também este tipo de música em locais de trabalhos espirituais: fraternidades, centros kardecistas. Raôul Duguay, cantor e compositor, ex-presidente da Associação de Música Nova Era de Quebec, diz que “a autêntica música da nova era procura sua fonte na visão que transforma a escuta. Somente o silêncio interior transforma verdadeiramente a pessoa e faz do ouvido um radar para o infinito. A música da nova era é uma respiração profunda e lenta, em harmonia com o ritmo natural, uma desaceleração da vida cotidiana, uma despoluição dos ouvidos”. Que belo! Só de ler estas palavras dá vontade de se tornar adepto do gênero, não acham? Sugestões de bons compositores de músicas nova era: Aeolus Andreas Wollenweider Christaal Deuter Jean Pierre Rampal Jon & Vangelis Kitaro Paul Horn Ravi Shantar Steven Halpern Músicas clássicas que estabelecem harmonia com a alma: Bach – Missa em si Menor Beethoven – Abertura de Egmont/Missa Solene Brahms – Concerto nº 1 para piano e orquestra Debussy – toda a obra Faure – Requiem Haendel – Concerto para harpa Mozart – Requiem Ravel – Toda a obra Schubert – Prelúdio a Rosamunde Tchaikovsky – Último movimento da quinta sinfonia