No primeiro episódio, depois de passar sete meses com um diagnóstico equivocado, o que era para ser um cisto mostrou sua verdadeira face - um câncer de mama. O fato é que quando o primeiro tumor se manifestou eu tinha um vasto caminho trilhado na busca da espiritualidade. Passei por muitos cursos, palestras, iniciações e me transformei em taróloga, astróloga e professora holística. Minha crença era de que pessoas em equilíbrio não ficam doentes. E, é lógico, que me considerava uma delas. A notícia do tumor bateu em mim como um sinal de alerta, um alarme que minha vida não estava “tão bem” quanto imaginava, ou “queria” acreditar. Todas as minhas crenças foram questionadas, até que uma luz desceu ao meu coração e percebi que havia uma falta de sintonia entre o que acreditava e o que praticava. A partir daí, passei a fazer mudanças difíceis e dolorosas, algumas até bastante arriscadas. Mas a pulsão de vida que diminuíra, até ir ao encontro de uma doença fatal, retornou com a força total. Esse foi o limite, o ponto sem retorno, que me trouxe à reflexão, às mudanças e ao caminho da cura. Três anos depois, descobri outro tumor maligno, na tireoide. Não foi uma recidiva, nem metástase, mas um fato isolado, outro tipo de tumor, menos agressivo e totalmente curável. Mesmo assim, parei novamente para pensar: “O que não está ainda em equilíbrio em minha vida?” Novas mudanças vieram, desafios no caminho da coerência espiritual. Mais uma vez, superei a doença e “me superei”. Nesta superação algumas coisas foram embora, entre elas, um casamento de muitas bodas... Como consequência, um tumor de pele. Já vivendo novas realidades e com a energia positiva vibrando falei para mim mesma: “Que bom, está indo embora, saindo pela pele!” E pratiquei novamente o autoquestionamento para ajustar a sintonia fina entre emoção, razão e espiritualidade. De lá para cá, muitas coisas mudaram. A possibilidade de somar, em vez de excluir, transformou minha visão de mundo. A repetição dos padrões emocionais ficou mais clara e me deu a certeza de que se os estava repetindo é porque algo ainda não estava no ponto certo. Compreendi também que este é um exercício para vida toda, pois a vida é um caminho inacabado que construímos a cada dia.
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