segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Eu tive câncer

É verdade, isso aconteceu comigo três vezes. A primeira foi há onze anos. A segunda há oito anos, a terceira há três. A partir dessas experiências aprendi novos conceitos a respeito das doenças e, principalmente, da vida. Não estou contando tudo isso para me expor, ou me exibir, nem vou falar sobre a doença, as cirurgias, ou os tratamentos. Isto pertence ao passado e, hoje, só me importa é que estou curada. Meu objetivo é encorajar as pessoas que já passaram ou estão passando por um tratamento de câncer (números que aumentam a cada dia). Meu foco vai para o que acontece com uma pessoa a ponto de adoecer dessa forma e dizer que acredito que a fé e a espiritualidade aliada aos novos conceitos da medicina emocional/energética nos levam à cura do câncer (e de outras doenças graves). Felizmente a ciência já se dedica a essas pesquisas como nos mostrou o “Globo Repórter” da última sexta-feira.

No primeiro episódio, depois de passar sete meses com um diagnóstico equivocado, o que era para ser um cisto mostrou sua verdadeira face - um câncer de mama. O fato é que quando o primeiro tumor se manifestou eu tinha um vasto caminho trilhado na busca da espiritualidade. Passei por muitos cursos, palestras, iniciações e me transformei em taróloga, astróloga e professora holística. Minha crença era de que pessoas em equilíbrio não ficam doentes. E, é lógico, que me considerava uma delas. A notícia do tumor bateu em mim como um sinal de alerta, um alarme que minha vida não estava “tão bem” quanto imaginava, ou “queria” acreditar. Todas as minhas crenças foram questionadas, até que uma luz desceu ao meu coração e percebi que havia uma falta de sintonia entre o que acreditava e o que praticava. A partir daí, passei a fazer mudanças difíceis e dolorosas, algumas até bastante arriscadas. Mas a pulsão de vida que diminuíra, até ir ao encontro de uma doença fatal, retornou com a força total. Esse foi o limite, o ponto sem retorno, que me trouxe à reflexão, às mudanças e ao caminho da cura. Três anos depois, descobri outro tumor maligno, na tireoide. Não foi uma recidiva, nem metástase, mas um fato isolado, outro tipo de tumor, menos agressivo e totalmente curável. Mesmo assim, parei novamente para pensar: “O que não está ainda em equilíbrio em minha vida?” Novas mudanças vieram, desafios no caminho da coerência espiritual. Mais uma vez, superei a doença e “me superei”. Nesta superação algumas coisas foram embora, entre elas, um casamento de muitas bodas... Como consequência, um tumor de pele. Já vivendo novas realidades e com a energia positiva vibrando falei para mim mesma: “Que bom, está indo embora, saindo pela pele!” E pratiquei novamente o autoquestionamento para ajustar a sintonia fina entre emoção, razão e espiritualidade. De lá para cá, muitas coisas mudaram. A possibilidade de somar, em vez de excluir, transformou minha visão de mundo. A repetição dos padrões emocionais ficou mais clara e me deu a certeza de que se os estava repetindo é porque algo ainda não estava no ponto certo. Compreendi também que este é um exercício para vida toda, pois a vida é um caminho inacabado que construímos a cada dia.
 
A Medicina já encontrou novos rumos para a cura do câncer - com sucesso em muitos casos -, mas ainda não conseguiu um protocolo para associar o momento emocional do paciente, à incidência, ou recidiva, do tumor. O que estávamos vivendo naquela época, que tipo de emoções nos envolvia? Qual o desequilíbrio que acionou a tendência genética (irrefutável) que gerou a desordem celular e se transformou num tumor? O câncer é um caos celular e as células cancerosas são fracas e “burras”, pois se autodestroem. Nós somos entidades complexas formadas de outras zilhões de células “inteligentes”. Será que, auxiliados por todos os avançados recursos que a medicina nos oferece, não temos o poder de reverter o processo de autodestruição celular, através, também, de uma transformação emocional? A alteração do padrão emocional que nos desviou da felicidade é fundamental para a retomada da saúde global que inclui as células doentes. Mas isso requer um processo de autoconhecimento e aceitação. Sem dúvida, uma equipe multidisciplinar que inclua profissionais da área de psiquiatria, psicologia, parapsicologia clínica e até mesmo religiosa e espiritualista é indispensável para o caminho da cura do câncer
 
Mas não podemos esquecer que o importante mesmo é a cada vez que adoecemos, de qualquer doença, nos perguntarmos: “O que está em desequilíbrio? O que não me faz feliz? O que preciso mudar?” Só as respostas a essas questões fundamentais e as “ações” correspondentes, nos abrem, novamente, as portas da saúde.
 
Para quem quiser se aprofundar nos modernos conceitos de cura
  • A Cura quântica - Deepak Chopra - Best Seller
  • Amor, medicina e milagres - Bernie Siegel - Best Seller
  • Cura espontânea - Andrew Weil - Rocco
  • A doença como caminho - Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke - Pensamento
  • Medicina intuitiva - C. Norman Shealy e Caroline Myss - Pensamento
  • A cura e a mente - Bill Moyers - Rocco
  • Memória das células - Paul Pearsall - Mercuryo

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