sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O mundo vai acabar em 2012?

Será que as pessoas ainda não perceberam que o mundo já acabou? E já acabou há algum tempo... Quem não parou ainda para ver que já estamos vivendo uma nova ordem mundial? Quem não olhou para o lado e percorreu as novas tecnologias que invadem nossas casas? Quem não se deu conta que nossa comunicação com o mundo mudou depois da internet? Quem não olhou fundo nos olhos de nossos bebês e crianças e viu neles uma luz que não temos? Quem não viu pelo canto do olho, um filho ou neto pequeno lidando com computadores, internet e jogos virtuais como jogávamos amarelinha? Quem não voltou dez, quinze anos, atrás e se lembrou de como era nossa vida? Contas e contas a serem pagas nos bancos, passagens reservadas em balcões de agências de viagens, compras em lojas, extratos bancários impressos que levavam dias para serem conferidos. E muito mais. É um novo mundo e há muitos mortos vivos por aí! Humanos que ainda não se tocaram das mudanças e transformações. Já houve a quebra do sistema. Estamos vivendo a resistência.
Mesmo assim, quero dizer que não acredito em profecias de fim do mundo. Estou há vinte e cinco anos na área holística, já passei por várias delas e nenhuma se realizou. Nos idos do final da década de oitenta, do século XX, extraterrestres tinham hora e data para resgatar alguns humanos privilegiados em suas poderosas naves. Não vieram. No início dos anos noventa haveria um apagão de três dias que nos prenderia em casa e não poderíamos abrir a porta nem para os filhos que estivessem do lado de fora. Não apagou. Inundações acabariam com a orla das cidades litorâneas de uma hora para outra. Não inundou. Mas o pior foi na mudança de século, o temido a mil chegarás, mas de dois mil não passarás. Nem o tecnológico bug do ano 2000, vingou. Passamos!
Agora, a profecia que sobrou foi a do ano 2012 (gente, não dá para creditar que já chegamos nele!), o Calendário Maia – o Tzolkin. Um calendário sagrado deixado pelos maias clássicos – que ocuparam a Mesoamérica há mais de dois mil anos – e que contém informações sobre ciclos de tempo que correspondem a eras galácticas. Para eles, estamos vivendo o Grande Ciclo que começou entre 6 e 13 de agosto de 3113 a.C. e terminará em 21 de dezembro de 2012 d.C.. Esse ciclo de cinco mil anos, corresponde ao final de uma radiação galáctica pela qual a Terra e o Sol vêm passando. A partir de 2012, segundo os maias, vamos entrar numa sincronização com o centro galáctico, que eles chamam de Hunab Ku, e passar a viver uma Nova Era.




Estudei muito as profecias para escrever meu livro “A Grande Luz”* e aprendi que profetas percebem energias que ainda não se concretizaram e que indicam alguns pontos a serem focados. Alguns deles, como Nostradamus e os próprios Maias viviam em mundos restritos a suas cidades e povoados e de amplo só tinham o firmamento para se referenciar. E era de lá que recebiam as inspirações para suas vidências ou profecias.
Tudo estava escrito nas estrelas e os profetas decodificavam as mensagens a partir dos símbolos que conheciam. Muitas vezes, o que diziam, nem eles mesmos alcançavam... Nós, os homens do terceiro milênio, podemos, sim, compreender agora, o que eles queriam dizer há muitos séculos atrás. Como diz meu filho João Luís “previsão do passado é mole de interpretar”!
Mas podemos encontrar aspectos interessantes de algumas profecias, à luz de nossa realidade atual. Nostradamus em suas últimas centúrias fala da ascensão da Ásia e do fim da era ocidental. O que ele vê são guerras, armas e destruição e a Europa se subjugando. Estes eram os símbolos que ele conhecia para as lutas de poder. Hoje vemos os gigantes asiáticos se confrontando com o mundo ocidental através de outra guerra – a do poder econômico.
Outro aspecto interessante a ser observado é o eclipse total do Sol, ocorrido em 11 de agosto de 1999, às 7h53m. Nostradamus fala desse fenômeno “como o mais tenebroso de que se teve notícia desde a criação do mundo até agora". Ele ocorreu a 18°21' de Leão e escureceu a Europa, parte da Ásia, Norte da África – berço das civilizações –, invadiu uma parte do Oceano Atlântico e uma pequena região da Costa Leste dos Estados Unidos (por onde chegaram os conquistadores do Novo Mundo). A totalidade da América do Sul, Oeste, Centro e Sul da África, Austrália e Oceania não foram obscurecidos. Estaria ele prevendo a nova ordem mundial? O velho mundo sendo apagado e as nações emergentes se iluminando como estamos vendo agora? E esta visão para um sábio do século XI (que mal sabia o que era a totalidade dos povos do planeta), a Europa às escuras não seria tenebroso?
Mas voltando a 2012 e aos Maias, o que seria o fim de uma era? Porque o calendário termina em 21 de dezembro de 2012? Certamente, eles se referiam a energias, mudanças climáticas, vibrações cósmicas que não poderiam mais ser contidas naquele calendário. E não é o que estamos vivendo? Quem pode afirmar que a ciência sabe tudo o que nos está acontecendo? Quem pode acreditar que não estão nos escondendo algo? O poder já caiu. Mas quem vai afirmar isso? O certo é que já estamos vivendo a Nova Era, o período onde acreditamos no Deus interior, no nosso poder de construir um mundo melhor com o auxílio de tudo que está aí, ao nosso alcance.
Acreditem, o mundo não vai acabar em 2012. Ele já acabou!
Feliz NOVO MUNDO para todos!
* A Grande Luz – Editora Nórdica

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Depois que o Natal passa


Minha filha caçula, Gabriela, sempre me diz que adora a energia da noite do dia 24. Para ela, é um momento mágico e iluminado onde as famílias dentro das casas estão sintonizadas com o amor e a alegria. “A gente vai passando pela rua e sentindo isso, um clima diferente e positivo que não se vê em nenhum outro dia do ano”. E ela tem razão, o momento que acabamos de viver é muito precioso e precisamos mantê-lo em nossos corações o ano inteiro. Um bom exercício é relembrar a noite de natal e manter sua energia vibrando na mente, em vez de dizer, como ouvi várias pessoas dizendo: “Graças a Deus acabou o natal!”, numa confissão de alívio em relação ao tumulto em que nos envolvemos nos dias que o precedem. É assim mesmo, todo ano este ciclo se repete, compras, festas coletivas, amigos ocultos, surpresas para as crianças, arrumação da ceia, divisão de despesas. “Será que esqueci alguém?” Mas tudo isso é positivo e só tem o propósito do bem, da união do Amor. Portanto, devemos agradecer por termos conseguido construir este momento mágico em nossas famílias, junto aos amigos, aos companheiros de trabalho. E, para o ano que vem, que tal menos consumo e ansiedade e mais singeleza e tranquilidade? Sempre podemos reduzir, preservar, pensar em presentes mais ligados à sustentabilidade. As festas devem ser coletivas e contributivas, pois expressam melhor o espírito do nascimento do divino numa humilde manjedoura. É certo que ele recebeu presentes reais: ouro incenso e mirra. Mas estes são simbolismos do que podemos nos dar uns aos outros: o perene ouro de nossa amizade, a pureza aromática dos incensos nos relacionamentos e o poder de limpeza da mirra que afasta a negatividade de nossas vidas.
Feliz Natal o ano todo!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um ritual para o Natal



Ritual de Natal

O verdadeiro sentido do Natal é o nascimento do divino, portanto, vida. As datas servem para nos lembrar, simbolicamente, o que o dia a dia nos faz esquecer. Desse modo, é bom aproveitar o Natal para renovar nosso desejo de viver bem, jogar fora o que não presta e ficar com o que é bom.
Já que as velas estão tão em moda, atualmente, que tal realizar um ritual com elas? É bom lembrar que todo ritual tem a função de ativar nosso mental e atingir alguns propósitos, através de determinados símbolos. O que vou ensinar é um ritual simples que necessita de pouca coisa:

uma vela cilíndrica vermelha do tamanho que a pessoa quiser
um suporte para a vela – castiçal, prato, ou bandeja
um vidrinho de essência de hortelã ou flor de laranjeira (pode-se encontrar em lojas de produtos naturais)
um vasinho de flor vermelha (se for um belo bico de papagaio, melhor ainda!)
uma toalha branca

O ritual pode ser realizado isoladamente, num cantinho de sua casa, ou fazer parte da festa do Natal. Neste caso, use sua imaginação e criatividade e inclua os ingredientes do ritual na decoração da mesa.
E vamos ao ritual. Antes de começar, a pessoa que for realizá-lo deve lavar as mãos para se sentir purificada. Ela explica aos presentes o que vai fazer, lembrando-lhes o significado do Natal e desejando que todos se unam mentalmente ao desejo de celebrar a vida. Em seguida pega a vela com a mão esquerda, deixando o pavio afastado do corpo e molha o dedo indicador da mão direita, num pouquinho da essência, untando a vela da base para o pavio em toda sua superfície. Este movimento afasta tudo que não serve mais para fora de nossa vida. Todos devem mentalizar o que está sendo feito. Quando a vela estiver pronta, coloque-a no suporte e peça que cada um pense em algo que deseja jogar fora em suas vidas. Esse pensamento tem que ir aumentando e se firmando até a hora de acender a chama. Antes disso, pode-se fazer uma prece condizente com a fé, ou religião do grupo. O momento máximo do ritual é quando o oficiante acende a vela. Nesse instante ele pede aos presentes para que o pensamento de renascimento una a todos, através do fogo da vela.
As pessoas podem estar de mãos dadas formando um círculo em volta da mesa, o que reforça o ritual. Antes de terminar, todos devem respirar profundamente por três vezes. Depois disso, desfrutem da energia da festa e divirtam-se!
Bom Natal para todos!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As cores e os alimentos

Uma alimentação saudável está entre as principais preocupações do mundo moderno. Na busca do equilíbrio, novos conceitos se apresentam para oferecer ao indivíduo nutrição, prazer e saúde. Entre eles, encontra-se a observação das cores dos alimentos. Um procedimento que os orientais já cultuam há alguns milênios.
Diz o ditado popular que quando os cientistas chegam ao alto das montanhas, lá em cima encontram um místico. A cada dia percebo mais a verdade desse axioma. A ciência e o misticismo estão em reta de chegada. Novas descobertas, frutos de pesquisas avançadas, aproximam os conceitos místicos, esotéricos, energéticos, holísticos, da ciência.
Outro dia, lendo uma revista semanal encontrei um artigo que falava da necessidade de observar as cores dos alimentos na hora de elaborar as refeições e arrumar os pratos. Lembrei logo de minha mãe que, com sua sabedoria ancestral e altos dotes culinários, diz que a refeição ideal tem que ter alimentos brancos (arroz, grãos, ou batatas); vermelhos, amarelos ou laranjas (tomate, beterraba, abóbora, cenoura, etc.); e verdes (legumes e verduras).
Qual não foi minha surpresa ao perceber, também, que a pesquisa científica apontada pela publicação coincidia com alguns dos princípios energéticos ligados às cores e saúde. A nutricionista Ana Célia Ayres Dellosso, da PUC de São Paulo, diz, na citada matéria, que os alimentos com cor vermelha, como o tomate, melancia e goiaba possuem licopeno que melhora o sistema imunológico e previne o câncer Os amarelos e laranjas, como a cenoura e a abóbora, são ricos em betacaroteno que retarda o envelhecimento da pele e previne o câncer. Os verde escuros como o brócolis e couve apresentam minerais como o ferro, um dos principais componentes da hemoglobina, o pigmento das células vermelhas do sangue. É ela que distribui o oxigênio pelo corpo. Já os que tendem para o violeta, como uva, tamarindo e amora, são antioxidantes e possuem nutrientes para o cérebro.
Bem, então vamos ao significado energético das cores e suas correlações com os alimentos:
Vermelho é a cor da energia física, paixão e liderança. Atua na circulação, sangue e medula óssea (imunidades). Os alimentos que potencializam a energia vermelha são: maçã, beterraba, goiaba vermelha, cereja, ameixa, morango, groselha, pimentão vermelho, rabanete, tomate, espinafre, agrião e cravo da índia.
Laranja é a cor da energia de criação e expansão da mente. Ajuda nos processos inflamatórios e infecciosos, cãibras, espasmos musculares, fixa o cálcio no organismo. Os alimentos que aumentam essas características são: damasco, pêssego, melão, manga, tangerina, laranja, caqui, cenoura, abóbora, nabo e açafrão.
O amarelo é a cor da energia espiritual, ânimo e entusiasmo. Funciona para má digestão, rins, supra-renal, curativa para a pele, restaura as células do sistema nervoso central e gera energia para os músculos. Os alimentos que vibram na mesma sintonia são: banana, limão, milho, figo, melão, abacaxi, mamão, goiaba branca, café, milho, inhame, batata doce, mostarda e manteiga.
O verde é a cor da energia do equilíbrio, saúde, cura física. Influencia na cicatrização, é vasodilatador, purificador do sangue, anti-séptico, germicida e anti-reumático. Os alimentos que ajudam a aumentar essa energia são: abacate, kiwi, lima da pérsia, feijão, azeitona, azeite, alface, pepino, brócolis, couve, aspargo, pimentão verde, aipo, cebolinha, alho poró e repolho.
O azul celeste é a cor da energia de poder mental. É ótimo para problemas na garganta, pulmões e respiratórios. Os alimentos potencializadores são uva, ameixa escura e ameixa seca.
O azul anil é a cor da energia de intuição. Ameniza a dor de cabeça, problema nos olhos, ouvidos, auxilia a memória. Sua cor é o azul índigo, ou anil que detona os processos de paranormalidade e percepção extra-sensorial, abrindo-nos para os “sentidos” superiores. Os alimentos são os mesmos do azul celeste.
O violeta é a cor da energia de transmutação, elevação, autoconhecimento, transformação. Detém o crescimento de tumores, elimina toxinas, estimula a produção de leucócitos. Os alimentos que possuem a mesma vibração são: uva preta, amora, berinjela, repolho roxo e alho.
Comparem as palavras da médica com as energias das cores e encontrarão algumas coincidências... Agora que as informações orientais sobre as cores dos alimentos já não são mais tão esotéricas, aproveitem as dicas para produzir pratos coloridos e saudáveis, de acordo com suas necessidades individuais.

SUGESTÕES DE LEITURA SOBRE CORES

• Luz Cor Ação- Use as cores em sua vida - Cristina Magalhães - Nórdica
• A Linguagem das cores - René-Lucien Rousseau - Pensamento
• As Cores e seu poder de cura - Betty Wood - Pensamento
• O Poder mágico das cores - Raymond Buckland - Siciliano

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cura e crença


Existem doenças incuráveis? Para a medicina tradicional, sim, para a medicina holística e energética, não. Sob o aspecto energético o que existe são pessoas incuráveis, ou seja, que não querem se curar. Isto dito assim parece cruel. Como é possível alguém não querer se curar? Mas esta afirmação é uma simples verdade que pertence ao campo energético emocional de grande parte da humanidade. Para a medicina holística, todas as doenças são consequências de desequilíbrios energéticos/emocionais detonados por choques ou abalos conscientes ou inconscientes provocados por padrões incutidos em nosso subconsciente (entidade energética estudada pela parapsicologia). Dependendo da intensidade da emoção, o desequilíbrio é menor ou maior e se configura numa resposta física, também maior ou menor: doenças graves e menos graves, ou corriqueiras. A área onde a doença se manifesta no corpo, e o tipo da doença correspondem a padrões emocionais específicos. O câncer, por exemplo, é uma doença ligada ao desamor, à rejeição, à raiva. Se ele surge no cérebro, pode corresponder a um desequilíbrio mental, intelectual. Ao se manifestar nos órgãos sexuais, quem sabe representa excessos de energia, ou frustrações neste campo? Um câncer ósseo pode significar rigidez, intolerância, intransigência. E por aí vai. A medicina holística e as terapias energéticas constituem um empolgante campo de compreensão destas manifestações físicas e oferecem um excelente caminho para a cura e autocura das doenças, a partir do conhecimento destes padrões.
É a persistência, ou permanência no padrão emocional viciado que gera a doença. Mas a grande dificuldade é enxergar estes padrões, aceitá-los e transformá-los, abandonando sistemas de crenças que nos aprisionam.
Carl Simonton, médico americano, que trabalha com pacientes de câncer através de meditação e visualização criativa, no Cancer Counseling and Reserch Center, em Dallas, Texas, diz:
"Algo que costuma acontecer muito frequentemente com meus pacientes é o fato deles ficarem aterrorizados quando lhes dizemos, após tratamentos médicos e sessões de visualização bem sucedidos, que eles não têm mais indícios da doença. Verificamos que eles reconhecem que com efeito haviam criado o tumor por algum motivo - e o estavam usando como uma muleta para continuarem vivendo. Se subitamente ficam sabendo que não possuem mais o tumor, e ainda não tiveram como substituí-lo por nenhum outro instrumento, a sensação de perda é enorme. ... Eles não estão prontos para estarem bem; não estão preparados para agirem de maneira saudável; sua família, e a sociedade em que vivem, não estão dispostos a tratá-los de maneira diferente; e assim por diante. Pouco a pouco, à medida que evoluem e se desenvolvem, os pacientes vão conseguindo modificar seu sistema de defesa e tomar conta de si mesmos, lançando mão de novas maneiras para fazê-lo” (*)
Só atingimos a verdadeira cura quando nos libertamos desses sistemas de crença, acreditamos no nosso poder interior, em nossa independência e individualidade e passamos a arcar com a própria responsabilidade pela sobrevivência! Só quem já mudou seu paradigma interno, viveu o salto quântico, tem possibilidade de experimentar a verdadeira cura. Para estes não existem mais doenças incuráveis.
(*) Sabedoria Incomum – Fritjof Capra (Ed.Pensamento)
Mais sugestões de leituras
A cura quântica – Deepak Chopra (Ed. Best Seller)
Memória das células – Paul Pearsall (Ed. Mercuryo)
Medicina intuitiva – C. Norman Shealy e Caroline M. Myss (Ed. Pensamento)
A doença como caminho – Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke (Ed. Pensamento)