sexta-feira, 19 de março de 2021

A carta do Mundo num mundo inquieto


Tirei uma carta e veio a última do baralho, o Mundo. Essa imagem que representa a espiritualidade e transcendência do mudo material parece nos trazer uma bela lição no momento atual do planeta com a pandemia de corona vírus recrudescendo. Parece que estamos vivendo um círculo vicioso e não saímos ainda de março de 2020. Lockdown, máscaras, distanciamento social continuam sendo os assuntos recorrentes. De esperança, a vacina que chega devagar, mas sem pausas. Como ultrapassar esta prisão que o vírus nos impõe, há um ano? Ingressando em planos mais altos, enxergando as lições que devemos aprender e sempre perguntando “prá quê?”, em vez de “porquê”. A carta do Mundo significa a última etapa de nossa caminhada por todos os outros arcanos maiores. É o fim e o início de uma jornada e o momento de avaliar nossas conquistas e derrotas para o crescimento pessoal.

A correspondência no meu livro “O Taro no coração do evangelho: à luz da Nova Era” é a sentença de Lucas12, 33-34: “Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói.

Pois, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”

Só a consciência espiritual nos traz o desprendimento necessário para encarar os bens materiais apenas como instrumentos em nossa vida. E Jesus nos diz que esse mundo superior é que nos traz as verdadeiras riquezas. Sendo a saúde uma riqueza material, seguir o mestre é um bom caminho para encarar a doença que nos ameaça atualmente. Precisamos, na suavidade da vivência diária, sem preocupações e ansiedades, construir uma vida saudável, com a certeza de que a conexão com planos superiores, nos protege e abriga.

Que cada um entenda os seus “pra quês” e siga seu caminho com fé.

Para comprar o livro “O Taro no coração do evangelho: à luz da Nova Era”

luzazuleditora.blogspot.com

Em Nova Friburgo

Livraria Arabesco - @arabescopapelaria

Loja Luz que protege - @acessorios_deluz

 


quinta-feira, 11 de março de 2021

A Imperatriz para saudar as mulheres


Tirei uma carta para representar a semana e sugestivamente veio a Imperatriz. Ele reforça os milhões de posts que recebemos no último dia 8 em que se comemorou o “Dia internacional das mulheres”. A carta 3 do meu livro “O tarô no coração do evangelho: à luz da nova era” fala da mulher que dá à luz e representa a maternidade. É a força do Yin manifesto e no jogo é a consulente, ou a parceira do consulente masculino. Seus atributos positivos são: fertilidade, criação, extroversão. A face negativa mostra prepotência, abuso de poder, arrogância, futilidade.

A correspondência com as “Sentenças de Q” está em Lc 13, 18-21:

“E Jesus dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse ainda: Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.

A imperatriz fertiliza, fermenta e dá a luz. Ela é a portadora do segredo da maternidade durante nove meses. Ninguém penetra seu ventre até o nascimento da criança. Este é um reino invisível, só dela, e representa o crescimento da vida. Quando os filhos nascem ela cuida de tudo, desde a nutrição física, até a espiritual. A imperatriz acolhe, cuida, cria um ambiente afetivo e depois os manda para a conquista de novos territórios. A Nova Era nos fala de libertação e independência e é o que a Imperatriz tem que promover para seus filhos nos novos tempos que vivemos para que o ciclo da vida se perpetue. 

Esta sentença do Nazareno se refere à transformação de um grão de mostarda em árvore onde os pássaros fazem seus ninhos. Nessa imagem ele mostra a importância da Grande Mãe Natureza - o ventre do mundo –, valorizando o papel do feminino. A mulher é aquela que a todos protege e acolhe até alçarem os próprios vôos. Para definir o Reino de Deus ele o compara, novamente, à mulher e sua capacidade de fermentar três porções de massa até que fertilizem e alimentem o mundo. Jesus, há dois mil anos, pregava o respeito e a valorização da mulher, a ponto de comparar sua fertilidade ao Reino do Pai, prenunciando o ressurgimento do feminino que viria a acontecer na Era de Aquário. 

Para saber mais leiam “O tarô no coração do evangelho: à luz da Nova Era” e se inspirem nas 22 cartas ilustradas por Ana Lucia de Bulhões Carvalho.

Compras em luzazuleditora.blogspot.com.br


 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Nostradamus e a pandemia


 

Desde que escrevi meu romance “A grande luz” cujo tema está ligado a profecias, passei a me interessar por Nostradamus. Suas profecias são às vezes herméticas, outras ocultistas, e a maioria ligada à França. Porém, em suas visões para o futuro, ele fala de três anticristos: o primeiro foi identificado pelos teóricos que o pesquisam como sendo Napoleão; o segundo Hitler; e o terceiro é bem indefinido, porém o profeta o localiza como sendo do Oriente Médio, ou da China.

Sabia disso e, quando a pandemia se estabeleceu, curiosa fui reler meus estudos. Lá encontrei, no livro “Novas profecias de Nostradamus: 1995 em diante”, de Erika Cheetam, uma quadra que me chamou a atenção:

                A Libra será vista reinando no Ocidente,

                Dominando os céus e terra

                Ninguém há de ver destruída a pujança da Ásia

                Até que sete hajam ocupado a hierarquia em sucessão

                                                                               IV. 50 

A autora interpreta que: “Quando libra, a Balança, dominar nos Estados Unidos, estes parecerão todo poderosos (...) Mas assim que o sétimo chinês ascender ao poder, essa força começará a declinar.” Sétimo chinês? Quem seria? Fui na última linha da quadra e está lá: “Até que sete hajam ocupado a hierarquia em sucessão.” Érika, em 1985, remete às sucessões depois de Mao Tse-tung. Fui ao Google e contei todos os governantes a partir de Mao e fiquei perplexa! Xi Jinping é exatamente o sétimo.

Profecia é assim, caem os véus do tempo, os fatos se encaixam, e o quebra cabeças vai se fechando.  Em Nostradamus, as previsões mais afastadas de sua época, certamente, são mais difusas. Difícil para ele interpretar simbolismos que não conhecia, políticas e diplomacias que sequer existiam. Cabe aos que o estudam chegar perto do que o grande profeta indicou. Nesta quadra há enigmas que serão decifrados no momento atual. A China chegou a um grande poder no mundo. Seu principal antagonista são os Estados Unidos. Xi Jinping tem hoje a mesma visibilidade do presidente do mais importante país do mundo ocidental. Há uma luta de forças e a pandemia,  vinda da China, reforçou isso ao mundo. É um outro tipo de guerra, porém muito poderosa e com consequências ainda não totalmente previstas. Economia, saúde, diplomacia, indústrias estão sendo atingidas por grandes perdas.   

Como o planeta vai reagir? Deixando-se levar pela energia de transformação que nos envolve. Cada governante tem um papel importante e o que o mundo espiritual espera é que todos entendam as quebras de paradigmas que já começaram. É necessário instaurar o Novo – um novo tempo de colaboração e igualdade – onde não haverá mais espaço para grandes disputas comerciais e guerras. Que as perdas de tantas vidas ajudem a equilibrar os pratos da balança – vista por Nostradamus –, primeiro em nossos corações e, estendendo-se pelo mundo.