AMOR ACABA (!) (...) (?) (.)
Amor que surpreende (!)
Depois de muitos anos, volto ao Rio para um evento
literário. Vou autografar meus últimos lançamentos “O Tarô no coração do evangelho –
à luz da Nova Era” e “Como se comunicar com anjos e elementais”, na “Feira do
Bem Viver” do Terceiro Congresso Luminarium, no Othon Hotel, em Copacabana, no
próximo dia 13, das 11:45h às 13:15h.
É significativo para mim voltar à ativa na minha cidade perto
ao mar de Copacabana. Eu que sempre vivi em meio ao cheiro da maresia e dos
ventos marinhos e há trinta anos respiro o ar das montanhas, sinto que Iemanjá tem
um dedo nisso. Ela de vez em quando me arrebata para o Rio, mas sempre a
passeio. Agora, “minha mãe” me conclama ao trabalho em frente às suas águas
sagradas, para um momento especial. Que ela abençoe a terceira edição do
congresso, meus livros e todos que forem à procura dos ensinamentos neles
contidos.
“O tarô no coração do evangelho – à luz da Nova Era” surgiu
como uma surpreendente descoberta nos meus estudos do Jesus histórico. Ao
pesquisar a obra “O evangelho perdido: o livro de Q e as origens cristãs” de
Burton L. Mack, para encontrar a cronologia dos evangelhos, deparei-me com
vinte e uma sentenças comuns encontradas nos evangelhos de Marcos, Mateus e
Lucas, chamadas de “Evangelho de Q” e consideradas a coluna vertebral dos ensinamentos
de Jesus. A sincronicidade da numerologia das sentenças com os arcanos maiores
do tarô fez com que me concentrasse neste material para encontrar uma possível
correlação entre eles. Uma a uma, cartas e sentenças foram se entrelaçando e se
arrumando como um quebra-cabeças espiritual. O resultado foi a revelação de um
elo perdido entre o tarô e a doutrina do Nazareno. Os princípios comuns a todas
as religiões estavam ali, representando o ponto de união entre os conceitos
espirituais dos revolucionários princípios do movimento da Nova Era e os verdadeiros ensinamentos cristãos. A
partir daí surgiu um tarô de cores aquareladas, de autoria de Ana Lúcia de
Bulhões Carvalho, que une a simbologia do oráculo e das sentenças.
“Como se comunicar
com anjos e elementais” é a terceira edição, revista, aumentada e ilustrada de
outros trabalhos sobre o tema. Uma obra artística, com linguagem poética - enriquecida
também pelas aquarelas de Ana Lúcia de Bulhões Carvalho -, que nos mostra a
importância de conhecer os anjos da natureza e interagir com eles com
propósitos espirituais e ecológicos. Os elementos da Natureza - terra, água,
fogo e ar – são analisados sob vários aspectos, sempre com aplicações práticas.
O Luminarium congresso de ciência, consciência e
espiritualidade, do qual participo desde sua primeira edição, em 1919, teve uma importância fundamental em minha vida
pois mostrou a união dos princípios espirituais, que pratico há quarenta anos,
à ciência. Esta parceria é proclamada pelos meios esotéricos desde os tempos
antigos e hoje é uma realidade reconhecida em várias áreas da saúde. Estes profissionais
se apresentam nos eventos Luminarium dando suporte científico e
acadêmico ao que muitos “esotéricos”, “holísticos” e “alternativos” conhecem há
muitos anos. Para mim eles fortaleceram e embasaram o que ensino e pratico nas
leituras do tarô, astrologia e trabalho com cristais, há trinta anos.
A partir das vivências nos congressos enriqueci e
atualizei meus conhecimentos com os cursos “Consciência curativa” de Dr. Carlos
Veiga e “Pensamento voltado à vida” de Dr. Sergio Felipe de Oliveira.
Mais
uma vez peço as bênçãos da “Rainha do Mar” para minha estada no Rio e a saúdo
do fundo do meu coração:
Odoya!
Amigos da Ana
Quantos serão os amigos da Ana?
No site nós sabemos, estamos lá com nossos retratos. Mas nos últimos dias tenho
pensado muito nessa incontável legião de pessoas que a cercaram em seus quarenta
e três anos de colunismo social quando me substituiu na Coluna Carlos Swann, na
licença maternidade de minha segunda filha. Lembro até hoje nosso diálogo: “Ana
se você se adaptar o cargo é seu. É segredo, mas não vou voltar.” E ela
rebateu: “Como assim, não vai voltar? Está maluca? Vai largar esse trabalho
maravilhoso?” E foi assim que ela se tornou colunista social, a mais
profissional de todas, até agora. A lealdade da Ana, uma de suas principais
qualidades, fez com que ela afirmasse em todas as suas entrevistas que eu era
responsável por sua carreira.
Não Ana! Eu apenas te passei uma
cadeira que você poderia ter sentado de várias maneiras e você escolheu a mais
brilhante de todas: a do crescimento e aprimoramento profissional! Percorreu
vários jornais, trabalhou com todas as grandes feras do jornalismo social do
Brasil e alçou vôo próprio. Quando inaugurou seu site me chamou para abrigar meu
blog, já lá se vão onze anos. Sempre juntas.
Voltando aos amigos, acho que Ana
personalizou a música de Roberto Carlos – “Eu quero apenas” – cujo refrão era
uma espécie de lema: “Quero levar o meu canto amigo; a qualquer amigo que
precisar” e a estrofe: “Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder
cantar” foi o que conquistou com seu profissionalismo e bondade de coração.
Quantas pessoas a Ana ajudou? Impossível avaliar, mas cada um sabe o papel dela
em sua vida.
As qualidades já citei algumas, profissionalismo,
lealdade – sua marca mais forte -, bondade intrínseca, alegria, alto astral, caridade, amor
aos amigos e à família. Me dói o coração pensar no Chris, Carol, Antonia,
Olívia. Na Bel (a irmã de todas as horas) e o seu núcleo que tanto a amava:
Guilherme, Clara e seus clãs. Mas não pensem que ela era mulher boazinha, sabia
brigar muito bem por seus espaços, ideologias e por quem amava.
Há trinta anos moro em Nova
Friburgo, mas nunca perdemos contato. Acompanhei sua vida pessoal e profissional
de perto, nos falávamos sempre, e além disso, ela nunca deixou de fazer a
crônica familiar nas suas colunas – outra marca profissional forte. Bela
Antonia, Baby Olívia, o Chef Chris, a nora Carol que amava como filha, a irmã Bel e os sobrinhos eram personagens
que todos nós leitores conhecíamos e acompanhávamos. Quem não se lembra da luta
do pequeno Gustavo pela vida da qual nós todos participamos em corrente positiva.
Pois é amiga querida, agora nossa
corrente foi mais elevada. Você precisava de força espiritual para viver sua
nova vida e nós ajudamos, pois do lado de lá você é muito mais poderosa! Com
certeza vai encontrar os amigos comuns, nossos parentes, levar notícias e fazer
uma bela coluna social na espiritualidade.
O céu que aguarde você!
Com todo meu amor,
Cris
Quando comecei a fazer parte da
equipe dos “Amigos da Ana”, no seu site em 2011, fiz uma introdução chamada “Dobradinha
antiga”:
Agora, depois de uma ausência
prolongada por conta da pandemia e problemas pessoais, volto com um texto de Caroline
Mys, em seu livro “Medicina intuitiva”, que gosto muito. Quando tive um sério câncer
de mama, esta leitura me fez refletir e, com certeza, mudou o caminho da minha
cura. Ana é guerreira e vai trilhar este momento com a capacidade de reflexão e
o brilho que sempre teve e que é a sua Luz Própria!
Querer se curar requer mais do que o desejo de não morrer. A vontade de se curar é um compromisso muito mais profundo com o processo de cura. Ele mostra a capacidade de entrar na jornada de completa transformação de si mesmo, sem concessões ou limitações.
A vontade de se curar é a capacidade de viver preparado para mudança e/ou para o desapego de tudo aquilo que não está contribuindo para o seu bem-estar interior. Nessa jornada de transformação não se pode ter nenhum tipo de comprometimento. Não é suficiente, por exemplo, liberar apenas parte da negatividade ou perdoar alguém apenas parcialmente. E não é suficiente a pessoa admitir que sabe o que precisa fazer e não agir para mudar. A doença floresce no adiamento e nas desculpas. A resposta mental para a cura – quando o indivíduo sabe o que tem que fazer, mas não toma nenhuma providência com relação a isso – é a vontade de viver em ação; em outras palavras, é apenas falar sobre o caminho para a cura, sem, no entanto, fazer alguma coisa a respeito
Curar requer
transformação. E, por essa razão, dever-se-ia reconhecer que a cura é uma
questão de coragem. Ela requer uma tremenda força interior para mudar padrões
familiares de pensamento e de vida, especialmente quando se está fisicamente
fraco. Ainda assim, aqueles que estão enfrentando uma doença devem compreender
que a vontade de viver – referindo-se ao desejo de não morrer – não resulta e
nem pode resultar em saúde. Curar-se é um caminho de ação.”
Tirei uma carta e veio a última
do baralho, o Mundo. Essa imagem que representa a espiritualidade e
transcendência do mudo material parece nos trazer uma bela lição no momento
atual do planeta com a pandemia de corona vírus recrudescendo. Parece que
estamos vivendo um círculo vicioso e não saímos ainda de março de 2020. Lockdown,
máscaras, distanciamento social continuam sendo os assuntos recorrentes. De
esperança, a vacina que chega devagar, mas sem pausas. Como ultrapassar esta
prisão que o vírus nos impõe, há um ano? Ingressando em planos mais altos,
enxergando as lições que devemos aprender e sempre perguntando “prá quê?”, em
vez de “porquê”. A carta do Mundo significa a última etapa de nossa caminhada
por todos os outros arcanos maiores. É o fim e o início de uma jornada e o
momento de avaliar nossas conquistas e derrotas para o crescimento pessoal.
A
correspondência no meu livro “O Taro no coração do evangelho: à luz da Nova Era”
é a sentença de Lucas12, 33-34: “Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei para
vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o
ladrão não chega nem a traça corrói.
Pois, onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração.”
Só a consciência espiritual nos
traz o desprendimento necessário para encarar os bens materiais apenas como
instrumentos em nossa vida. E Jesus nos diz que esse mundo superior é que nos
traz as verdadeiras riquezas. Sendo a saúde uma riqueza material, seguir o
mestre é um bom caminho para encarar a doença que nos ameaça atualmente.
Precisamos, na suavidade da vivência diária, sem preocupações e ansiedades,
construir uma vida saudável, com a certeza de que a conexão com planos
superiores, nos protege e abriga.
Que cada um entenda os seus “pra
quês” e siga seu caminho com fé.
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Tirei uma carta para representar a semana e sugestivamente
veio a Imperatriz. Ele reforça os milhões de posts que recebemos no último dia
8 em que se comemorou o “Dia internacional das mulheres”. A carta 3 do meu
livro “O tarô no coração do evangelho: à luz da nova era” fala da mulher que dá
à luz e representa a maternidade. É a força do Yin manifesto e no jogo é a
consulente, ou a parceira do consulente masculino. Seus atributos positivos
são: fertilidade, criação, extroversão. A face negativa mostra prepotência,
abuso de poder, arrogância, futilidade.
A imperatriz
fertiliza, fermenta e dá a luz. Ela é a portadora do segredo da maternidade durante
nove meses. Ninguém penetra seu ventre até o nascimento da criança. Este é um
reino invisível, só dela, e representa o crescimento da vida. Quando os filhos
nascem ela cuida de tudo, desde a nutrição física, até a espiritual. A
imperatriz acolhe, cuida, cria um ambiente afetivo e depois os manda para a
conquista de novos territórios. A Nova Era nos fala de libertação e
independência e é o que a Imperatriz tem que promover para seus filhos nos
novos tempos que vivemos para que o ciclo da vida se perpetue.
Esta sentença do
Nazareno se refere à transformação de um grão de mostarda em árvore onde os
pássaros fazem seus ninhos. Nessa imagem ele mostra a importância da Grande Mãe
Natureza - o ventre do mundo –, valorizando o papel do feminino. A mulher é
aquela que a todos protege e acolhe até alçarem os próprios vôos. Para definir
o Reino de Deus ele o compara, novamente, à mulher e sua capacidade de
fermentar três porções de massa até que fertilizem e alimentem o mundo. Jesus,
há dois mil anos, pregava o respeito e a valorização da mulher, a ponto de
comparar sua fertilidade ao Reino do Pai, prenunciando o ressurgimento do
feminino que viria a acontecer na Era de Aquário.
Para saber mais
leiam “O tarô no coração do evangelho: à luz da Nova Era” e se inspirem nas 22
cartas ilustradas por Ana Lucia de Bulhões Carvalho.
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