quarta-feira, 21 de junho de 2023

Achados afetivos para Helena especialmente

Entre as páginas de cadernos de mãezinha, minha irmã Ester achou esta colagem. Domingo ela me entregou a relíquia que corresponde a uma fase já ultrapassada de minha vida, porém muito querida.
Quando estamos no olho do furacão vemos tudo sob a ótica do rebuliço.
Hoje me sinto realizada por dar às minhas filhas o máximo de mim no nascimento de cada neto, sem perder o meu espaço pessoal. Uma batalha. Mas vencemos juntas! E continuamos lutando, agora com novos desafios...







domingo, 7 de agosto de 2022







Iemanjá me chama

Depois de muitos anos, volto ao Rio para um evento literário. Vou autografar meus últimos lançamentos “O Tarô no coração do evangelho – à luz da Nova Era” e “Como se comunicar com anjos e elementais”, na “Feira do Bem Viver” do Terceiro Congresso Luminarium, no Othon Hotel, em Copacabana, no próximo dia 13, das 11:45h às 13:15h.

É significativo para mim voltar à ativa na minha cidade perto ao mar de Copacabana. Eu que sempre vivi em meio ao cheiro da maresia e dos ventos marinhos e há trinta anos respiro o ar das montanhas, sinto que Iemanjá tem um dedo nisso. Ela de vez em quando me arrebata para o Rio, mas sempre a passeio. Agora, “minha mãe” me conclama ao trabalho em frente às suas águas sagradas, para um momento especial. Que ela abençoe a terceira edição do congresso, meus livros e todos que forem à procura dos ensinamentos neles contidos.

Os Livros

“O tarô no coração do evangelho – à luz da Nova Era” surgiu como uma surpreendente descoberta nos meus estudos do Jesus histórico. Ao pesquisar a obra “O evangelho perdido: o livro de Q e as origens cristãs” de Burton L. Mack, para encontrar a cronologia dos evangelhos, deparei-me com vinte e uma sentenças comuns encontradas nos evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas, chamadas de “Evangelho de Q” e consideradas a coluna vertebral dos ensinamentos de Jesus. A sincronicidade da numerologia das sentenças com os arcanos maiores do tarô fez com que me concentrasse neste material para encontrar uma possível correlação entre eles. Uma a uma, cartas e sentenças foram se entrelaçando e se arrumando como um quebra-cabeças espiritual. O resultado foi a revelação de um elo perdido entre o tarô e a doutrina do Nazareno. Os princípios comuns a todas as religiões estavam ali, representando o ponto de união entre os conceitos espirituais dos revolucionários princípios do movimento da  Nova Era  e os verdadeiros ensinamentos cristãos. A partir daí surgiu um tarô de cores aquareladas, de autoria de Ana Lúcia de Bulhões Carvalho, que une a simbologia do oráculo e das sentenças.

 “Como se comunicar com anjos e elementais” é a terceira edição, revista, aumentada e ilustrada de outros trabalhos sobre o tema. Uma obra artística, com linguagem poética - enriquecida também pelas aquarelas de Ana Lúcia de Bulhões Carvalho -, que nos mostra a importância de conhecer os anjos da natureza e interagir com eles com propósitos espirituais e ecológicos. Os elementos da Natureza - terra, água, fogo e ar – são analisados sob vários aspectos, sempre com aplicações práticas.

O congresso

O Luminarium congresso de ciência, consciência e espiritualidade, do qual participo desde sua primeira edição, em 1919, teve uma importância fundamental em minha vida pois mostrou a união dos princípios espirituais, que pratico há quarenta anos, à ciência. Esta parceria é proclamada pelos meios esotéricos desde os tempos antigos e hoje é uma realidade reconhecida em várias áreas da saúde. Estes profissionais se apresentam nos eventos Luminarium dando suporte científico e acadêmico ao que muitos “esotéricos”, “holísticos” e “alternativos” conhecem há muitos anos. Para mim eles fortaleceram e embasaram o que ensino e pratico nas leituras do tarô, astrologia e trabalho com cristais, há trinta anos.

A partir das vivências nos congressos enriqueci e atualizei meus conhecimentos com os cursos “Consciência curativa” de Dr. Carlos Veiga e “Pensamento voltado à vida” de Dr. Sergio Felipe de Oliveira.

Mais uma vez peço as bênçãos da “Rainha do Mar” para minha estada no Rio e a saúdo do fundo do meu coração:

Odoya!

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

 

Amigos da Ana

Quantos serão os amigos da Ana? No site nós sabemos, estamos lá com nossos retratos. Mas nos últimos dias tenho pensado muito nessa incontável legião de pessoas que a cercaram em seus quarenta e três anos de colunismo social quando me substituiu na Coluna Carlos Swann, na licença maternidade de minha segunda filha. Lembro até hoje nosso diálogo: “Ana se você se adaptar o cargo é seu. É segredo, mas não vou voltar.” E ela rebateu: “Como assim, não vai voltar? Está maluca? Vai largar esse trabalho maravilhoso?” E foi assim que ela se tornou colunista social, a mais profissional de todas, até agora. A lealdade da Ana, uma de suas principais qualidades, fez com que ela afirmasse em todas as suas entrevistas que eu era responsável por sua carreira.

Não Ana! Eu apenas te passei uma cadeira que você poderia ter sentado de várias maneiras e você escolheu a mais brilhante de todas: a do crescimento e aprimoramento profissional! Percorreu vários jornais, trabalhou com todas as grandes feras do jornalismo social do Brasil e alçou vôo próprio. Quando inaugurou seu site me chamou para abrigar meu blog, já lá se vão onze anos. Sempre juntas.

Voltando aos amigos, acho que Ana personalizou a música de Roberto Carlos – “Eu quero apenas” – cujo refrão era uma espécie de lema: “Quero levar o meu canto amigo; a qualquer amigo que precisar” e a estrofe: “Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar” foi o que conquistou com seu profissionalismo e bondade de coração. Quantas pessoas a Ana ajudou? Impossível avaliar, mas cada um sabe o papel dela em sua vida.

As qualidades já citei algumas, profissionalismo, lealdade – sua marca mais forte -, bondade intrínseca, alegria, alto astral, caridade, amor aos amigos e à família. Me dói o coração pensar no Chris, Carol, Antonia, Olívia. Na Bel (a irmã de todas as horas) e o seu núcleo que tanto a amava: Guilherme, Clara e seus clãs. Mas não pensem que ela era mulher boazinha, sabia brigar muito bem por seus espaços, ideologias e por quem amava.

Há trinta anos moro em Nova Friburgo, mas nunca perdemos contato. Acompanhei sua vida pessoal e profissional de perto, nos falávamos sempre, e além disso, ela nunca deixou de fazer a crônica familiar nas suas colunas – outra marca profissional forte. Bela Antonia, Baby Olívia, o Chef Chris, a nora Carol que amava como filha, a irmã Bel e os sobrinhos eram personagens que todos nós leitores conhecíamos e acompanhávamos. Quem não se lembra da luta do pequeno Gustavo pela vida da qual nós todos participamos em corrente positiva.

Pois é amiga querida, agora nossa corrente foi mais elevada. Você precisava de força espiritual para viver sua nova vida e nós ajudamos, pois do lado de lá você é muito mais poderosa! Com certeza vai encontrar os amigos comuns, nossos parentes, levar notícias e fazer uma bela coluna social na espiritualidade.

O céu que aguarde você!

Com todo meu amor,

Cris  

sábado, 4 de junho de 2022

Para minha querida Ana

 


Ana e sua maravilhosa energia positiva

 

Quando comecei a fazer parte da equipe dos “Amigos da Ana”, no seu site em 2011, fiz uma introdução chamada “Dobradinha antiga”:

 A partir de agora estarei presente, através de meu blog “Universo paralelo – viajar com alma e a imaginação” –, na página da jornalista Anna Ramalho. Para mim é uma honra participar do projeto da Anna, fera do colunismo carioca há mais de três décadas. Não é a primeira vez que desenvolvemos uma parceria e a nossa última dobradinha deu muito certo para as duas! Tenho certeza de que iniciamos mais uma etapa profissional “bem sucedida”, como tudo que desenvolvemos juntas até hoje. Haja vista a nossa fiel e afetiva amizade!

Agora, depois de uma ausência prolongada por conta da pandemia e problemas pessoais, volto com um texto de Caroline Mys, em seu livro “Medicina intuitiva”, que gosto muito. Quando tive um sério câncer de mama, esta leitura me fez refletir e, com certeza, mudou o caminho da minha cura. Ana é guerreira e vai trilhar este momento com a capacidade de reflexão e o brilho que sempre teve e que é a sua Luz Própria!

 Querer se curar

 "Na maioria dos casos, a primeira reação ao diagnóstico de uma doença séria é: “eu quero viver”. Para a grande maioria, é incompreensível que alguém possa fazer uma escolha diferente. E, todavia, muitas pessoas têm pouca compreensão do vasto oceano de poder interno que separa a vontade de viver da vontade de se curar. A vontade de viver é uma reação à doença que tem origem na personalidade. É uma reação baseada no medo, capaz de produzir uma alma artificial e sentimentos passageiros de coragem. A afirmação “eu quero viver” é simplesmente uma outra forma de dizer “eu não quero morrer”, mas há um poder pouco autêntico presente na vontade de viver.

Querer se curar requer mais do que o desejo de não morrer. A vontade de se curar é um compromisso muito mais profundo com o processo de cura. Ele mostra a capacidade de entrar na jornada de completa transformação de si mesmo, sem concessões ou limitações.

A vontade de se curar é a capacidade de viver preparado para mudança e/ou para o desapego de tudo aquilo que não está contribuindo para o seu bem-estar interior. Nessa jornada de transformação não se pode ter nenhum tipo de comprometimento. Não é suficiente, por exemplo, liberar apenas parte da negatividade ou perdoar alguém apenas parcialmente. E não é suficiente a pessoa admitir que sabe o que precisa fazer e não agir para mudar. A doença floresce no adiamento e nas desculpas. A resposta mental para a cura – quando o indivíduo sabe o que tem que fazer, mas não toma nenhuma providência com relação a isso – é a vontade de viver em ação; em outras palavras, é apenas falar sobre o caminho para a cura, sem, no entanto, fazer alguma coisa a respeito

Curar requer transformação. E, por essa razão, dever-se-ia reconhecer que a cura é uma questão de coragem. Ela requer uma tremenda força interior para mudar padrões familiares de pensamento e de vida, especialmente quando se está fisicamente fraco. Ainda assim, aqueles que estão enfrentando uma doença devem compreender que a vontade de viver – referindo-se ao desejo de não morrer – não resulta e nem pode resultar em saúde. Curar-se é um caminho de ação.”

sexta-feira, 19 de março de 2021

A carta do Mundo num mundo inquieto


Tirei uma carta e veio a última do baralho, o Mundo. Essa imagem que representa a espiritualidade e transcendência do mudo material parece nos trazer uma bela lição no momento atual do planeta com a pandemia de corona vírus recrudescendo. Parece que estamos vivendo um círculo vicioso e não saímos ainda de março de 2020. Lockdown, máscaras, distanciamento social continuam sendo os assuntos recorrentes. De esperança, a vacina que chega devagar, mas sem pausas. Como ultrapassar esta prisão que o vírus nos impõe, há um ano? Ingressando em planos mais altos, enxergando as lições que devemos aprender e sempre perguntando “prá quê?”, em vez de “porquê”. A carta do Mundo significa a última etapa de nossa caminhada por todos os outros arcanos maiores. É o fim e o início de uma jornada e o momento de avaliar nossas conquistas e derrotas para o crescimento pessoal.

A correspondência no meu livro “O Taro no coração do evangelho: à luz da Nova Era” é a sentença de Lucas12, 33-34: “Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói.

Pois, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”

Só a consciência espiritual nos traz o desprendimento necessário para encarar os bens materiais apenas como instrumentos em nossa vida. E Jesus nos diz que esse mundo superior é que nos traz as verdadeiras riquezas. Sendo a saúde uma riqueza material, seguir o mestre é um bom caminho para encarar a doença que nos ameaça atualmente. Precisamos, na suavidade da vivência diária, sem preocupações e ansiedades, construir uma vida saudável, com a certeza de que a conexão com planos superiores, nos protege e abriga.

Que cada um entenda os seus “pra quês” e siga seu caminho com fé.

Para comprar o livro “O Taro no coração do evangelho: à luz da Nova Era”

luzazuleditora.blogspot.com

Em Nova Friburgo

Livraria Arabesco - @arabescopapelaria

Loja Luz que protege - @acessorios_deluz

 


quinta-feira, 11 de março de 2021

A Imperatriz para saudar as mulheres


Tirei uma carta para representar a semana e sugestivamente veio a Imperatriz. Ele reforça os milhões de posts que recebemos no último dia 8 em que se comemorou o “Dia internacional das mulheres”. A carta 3 do meu livro “O tarô no coração do evangelho: à luz da nova era” fala da mulher que dá à luz e representa a maternidade. É a força do Yin manifesto e no jogo é a consulente, ou a parceira do consulente masculino. Seus atributos positivos são: fertilidade, criação, extroversão. A face negativa mostra prepotência, abuso de poder, arrogância, futilidade.

A correspondência com as “Sentenças de Q” está em Lc 13, 18-21:

“E Jesus dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse ainda: Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.

A imperatriz fertiliza, fermenta e dá a luz. Ela é a portadora do segredo da maternidade durante nove meses. Ninguém penetra seu ventre até o nascimento da criança. Este é um reino invisível, só dela, e representa o crescimento da vida. Quando os filhos nascem ela cuida de tudo, desde a nutrição física, até a espiritual. A imperatriz acolhe, cuida, cria um ambiente afetivo e depois os manda para a conquista de novos territórios. A Nova Era nos fala de libertação e independência e é o que a Imperatriz tem que promover para seus filhos nos novos tempos que vivemos para que o ciclo da vida se perpetue. 

Esta sentença do Nazareno se refere à transformação de um grão de mostarda em árvore onde os pássaros fazem seus ninhos. Nessa imagem ele mostra a importância da Grande Mãe Natureza - o ventre do mundo –, valorizando o papel do feminino. A mulher é aquela que a todos protege e acolhe até alçarem os próprios vôos. Para definir o Reino de Deus ele o compara, novamente, à mulher e sua capacidade de fermentar três porções de massa até que fertilizem e alimentem o mundo. Jesus, há dois mil anos, pregava o respeito e a valorização da mulher, a ponto de comparar sua fertilidade ao Reino do Pai, prenunciando o ressurgimento do feminino que viria a acontecer na Era de Aquário. 

Para saber mais leiam “O tarô no coração do evangelho: à luz da Nova Era” e se inspirem nas 22 cartas ilustradas por Ana Lucia de Bulhões Carvalho.

Compras em luzazuleditora.blogspot.com.br