Tirei uma carta para representar a semana e sugestivamente
veio a Imperatriz. Ele reforça os milhões de posts que recebemos no último dia
8 em que se comemorou o “Dia internacional das mulheres”. A carta 3 do meu
livro “O tarô no coração do evangelho: à luz da nova era” fala da mulher que dá
à luz e representa a maternidade. É a força do Yin manifesto e no jogo é a
consulente, ou a parceira do consulente masculino. Seus atributos positivos
são: fertilidade, criação, extroversão. A face negativa mostra prepotência,
abuso de poder, arrogância, futilidade.
A correspondência com as “Sentenças
de Q” está em Lc 13, 18-21:
“E Jesus dizia: A que é semelhante
o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que
alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os
pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse ainda: Com que
mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e
escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.
A imperatriz
fertiliza, fermenta e dá a luz. Ela é a portadora do segredo da maternidade durante
nove meses. Ninguém penetra seu ventre até o nascimento da criança. Este é um
reino invisível, só dela, e representa o crescimento da vida. Quando os filhos
nascem ela cuida de tudo, desde a nutrição física, até a espiritual. A
imperatriz acolhe, cuida, cria um ambiente afetivo e depois os manda para a
conquista de novos territórios. A Nova Era nos fala de libertação e
independência e é o que a Imperatriz tem que promover para seus filhos nos
novos tempos que vivemos para que o ciclo da vida se perpetue.
Esta sentença do
Nazareno se refere à transformação de um grão de mostarda em árvore onde os
pássaros fazem seus ninhos. Nessa imagem ele mostra a importância da Grande Mãe
Natureza - o ventre do mundo –, valorizando o papel do feminino. A mulher é
aquela que a todos protege e acolhe até alçarem os próprios vôos. Para definir
o Reino de Deus ele o compara, novamente, à mulher e sua capacidade de
fermentar três porções de massa até que fertilizem e alimentem o mundo. Jesus,
há dois mil anos, pregava o respeito e a valorização da mulher, a ponto de
comparar sua fertilidade ao Reino do Pai, prenunciando o ressurgimento do
feminino que viria a acontecer na Era de Aquário.
Para saber mais
leiam “O tarô no coração do evangelho: à luz da Nova Era” e se inspirem nas 22
cartas ilustradas por Ana Lucia de Bulhões Carvalho.
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