quinta-feira, 11 de março de 2021

A Imperatriz para saudar as mulheres


Tirei uma carta para representar a semana e sugestivamente veio a Imperatriz. Ele reforça os milhões de posts que recebemos no último dia 8 em que se comemorou o “Dia internacional das mulheres”. A carta 3 do meu livro “O tarô no coração do evangelho: à luz da nova era” fala da mulher que dá à luz e representa a maternidade. É a força do Yin manifesto e no jogo é a consulente, ou a parceira do consulente masculino. Seus atributos positivos são: fertilidade, criação, extroversão. A face negativa mostra prepotência, abuso de poder, arrogância, futilidade.

A correspondência com as “Sentenças de Q” está em Lc 13, 18-21:

“E Jesus dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse ainda: Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.

A imperatriz fertiliza, fermenta e dá a luz. Ela é a portadora do segredo da maternidade durante nove meses. Ninguém penetra seu ventre até o nascimento da criança. Este é um reino invisível, só dela, e representa o crescimento da vida. Quando os filhos nascem ela cuida de tudo, desde a nutrição física, até a espiritual. A imperatriz acolhe, cuida, cria um ambiente afetivo e depois os manda para a conquista de novos territórios. A Nova Era nos fala de libertação e independência e é o que a Imperatriz tem que promover para seus filhos nos novos tempos que vivemos para que o ciclo da vida se perpetue. 

Esta sentença do Nazareno se refere à transformação de um grão de mostarda em árvore onde os pássaros fazem seus ninhos. Nessa imagem ele mostra a importância da Grande Mãe Natureza - o ventre do mundo –, valorizando o papel do feminino. A mulher é aquela que a todos protege e acolhe até alçarem os próprios vôos. Para definir o Reino de Deus ele o compara, novamente, à mulher e sua capacidade de fermentar três porções de massa até que fertilizem e alimentem o mundo. Jesus, há dois mil anos, pregava o respeito e a valorização da mulher, a ponto de comparar sua fertilidade ao Reino do Pai, prenunciando o ressurgimento do feminino que viria a acontecer na Era de Aquário. 

Para saber mais leiam “O tarô no coração do evangelho: à luz da Nova Era” e se inspirem nas 22 cartas ilustradas por Ana Lucia de Bulhões Carvalho.

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