Quando comecei a fazer parte da
equipe dos “Amigos da Ana”, no seu site em 2011, fiz uma introdução chamada “Dobradinha
antiga”:
Agora, depois de uma ausência
prolongada por conta da pandemia e problemas pessoais, volto com um texto de Caroline
Mys, em seu livro “Medicina intuitiva”, que gosto muito. Quando tive um sério câncer
de mama, esta leitura me fez refletir e, com certeza, mudou o caminho da minha
cura. Ana é guerreira e vai trilhar este momento com a capacidade de reflexão e
o brilho que sempre teve e que é a sua Luz Própria!
Querer se curar requer mais do que o desejo de não morrer. A vontade de se curar é um compromisso muito mais profundo com o processo de cura. Ele mostra a capacidade de entrar na jornada de completa transformação de si mesmo, sem concessões ou limitações.
A vontade de se curar é a capacidade de viver preparado para mudança e/ou para o desapego de tudo aquilo que não está contribuindo para o seu bem-estar interior. Nessa jornada de transformação não se pode ter nenhum tipo de comprometimento. Não é suficiente, por exemplo, liberar apenas parte da negatividade ou perdoar alguém apenas parcialmente. E não é suficiente a pessoa admitir que sabe o que precisa fazer e não agir para mudar. A doença floresce no adiamento e nas desculpas. A resposta mental para a cura – quando o indivíduo sabe o que tem que fazer, mas não toma nenhuma providência com relação a isso – é a vontade de viver em ação; em outras palavras, é apenas falar sobre o caminho para a cura, sem, no entanto, fazer alguma coisa a respeito
Curar requer
transformação. E, por essa razão, dever-se-ia reconhecer que a cura é uma
questão de coragem. Ela requer uma tremenda força interior para mudar padrões
familiares de pensamento e de vida, especialmente quando se está fisicamente
fraco. Ainda assim, aqueles que estão enfrentando uma doença devem compreender
que a vontade de viver – referindo-se ao desejo de não morrer – não resulta e
nem pode resultar em saúde. Curar-se é um caminho de ação.”
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