Hoje quem
escolheu a carta do tarô fui eu. E não podia ser diferente, é o dia de
reverenciarmos o feminino, o yang, o intuitivo que há dentro de cada uma de
nós.
A imperatriz
é aquela que dá a luz. Sua criação é expressa de forma concreta através da
maternidade. Em seu ventre encontra-se a produção de algo que vai nascer de
verdade.
Ela é a
soberana, de personalidade forte, que governa seus territórios. É o yin manifesto,
concreto, prático. Seus aspectos positivos são a fertilidade, criação de ideias,
extroversão, paixão, desejo. No jogo ela é a consulente que consulta o tarô e
também as outras mulheres em sua vida – mãe, amigas, filhas. A face negativa desta
carta nos mostra a prepotência feminina, abuso de poder, arrogância, falta de
feminilidade, futilidade, negação das emoções e dos desejos sexuais.
Qual dessas
mulheres queremos ser? Qual das energias do arcano da Imperatriz desejamos
vibrar? No jogo da vida sempre há os dois lados e é o nosso livre arbítrio que
determina os rumos de nossas escolhas. Seremos mulheres intuitivas, férteis,
parideiras (de filhos, criações, ideias); fortes e sempre no comando de nossos
territórios? Ou vamos desprezar essas possibilidades e deixar sobressair a
prepotência, em vez da aceitação intuitiva; a futilidade no lugar da
simplicidade; a repressão em oposição à liberação de nossos desejos?
Meninas,
estamos no terceiro milênio! É o momento de equilíbrio entre as energias yin e
yang. Ultrapassamos as guerras, litígios desnecessários. É hora de darmos o
braço aos “nossos imperadores” e seguirmos em frente na direção de um trono
duplo compartilhado de amor.
Aproveitando
a oportunidade, lanço aqui uma equivalência que faço em meu próximo livro,
ainda inédito, entre o tarô e o evangelho. É um presente para meus leitores!
FERMENTAR: A
FUNÇÃO DA IMPERATRIZ
Ele disse:
“Como é o reino de Deus? A quem poderei compará-lo? Ele é como um grão de
mostarda que um homem pegou e plantou no quintal. Ele cresceu, tornou-se uma
árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus galhos.”
Ele disse
ainda: “O reino de Deus é como o fermento que uma mulher pegou e misturou a
três medidas de farinha, de modo que toda a massa ficasse fermentada.”
Dá para pensar,
não é?
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